Perfume Negro
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Re: Perfume Negro
Qui Fev 07, 2013 7:32 pm
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Patrícia olha para a meia-irmã e desata-se a rir:
- Mas estás-te a rir do quê? É verdade – confirma Valentina
- Agora só falta dizeres que a Teresa Guilherme vai bater à tua porta, ah… ah! – goza Patrícia
Surpreendentemente a campainha acaba mesmo por tocar e Valentina abre-a:
- Teresa Guilherme?!
- É verdade! Chuca ali e chuca aqui! Olá para cima… olá para baixo… olá de cócoras, aliás, de cócoras não que me leva a outros tempos… oláaa fresquinho! – grita a própria Teresa Guilherme
Valentina não demorou muito até fechar a porta na cara da figura pública… mal sabia ela que lhe iam convidar para uma novela!
Patrícia e Valentina riam-se da situação, que entretanto nem deram pela chegada de Nobre à divisão. Nobre ajuda a mulher a levantar-se e as duas calam-se:
- O que é isto? – pergunta Nobre – Eu sinceramente estou farto desta família, de toda a gente! Estou farto disto tudo… das mimadas que vocês são! Sabem que mais, vocês deviam de estar no Inferno. Aí sim! Eu fiz tudo o que vocês são hoje, a bem sucedidinha da menina Valentina que me ficou com o dinheiro todo, a palerma da irmãzinha que só pensa em ter filhos e o amor… Chega!
- Calma lá! Aqui ninguém ficou com o dinheiro de ninguém, estava escrito! – afirma Valentina, estupefacta com a reação do pai
Maria combina, rapidamente, um jantar romântico com Hélio. Estava na hora de se vingar… vestiu-se da maneira mais provocadora que conseguiu e não faltou os lábios carregados de batom vermelho escuro! Os dois encontravam-se agora no restaurante. E a meio do jantar, Maria tenta retirar as palavras da boca do namorado perguntando se não lhe tinha nada para dizer… obteve uma negação e volta a perguntar, referindo-se desta vez ao futuro da suposta família que vão criar. Hélio continuava fechado a sete chaves, pedindo à namorada para não se preocupar com isso e aproveitar o jantar, enquanto a sua cara ficava cada vez mais rosada! Maria levanta-se, desliza a cadeira para trás e grita com Hélio. Ele olhava em volta para todo o restaurante, envergonhado com a reacção que as pessoas tiveram… Maria estica o copo de vinho e despeja-o, literalmente, por toda a cabeça do namorado. Pega nas chaves do seu carro, deixa umas notas em cima da mesa, vira a cabeça e procede o seu caminho para a saída. Hélio mantinha a boca aberta e as mãos a taparem o rosto, para que ninguém percebesse quem era. Estica o colarinho da camisola, coloca o casaco sobre a cabeça e apressa-se para a casa-de-banho do estabelecimento.
Igor, que já estava na casa outra vez, após um telefonema de Nobre, afasta-se da confusão que estava a acontecer na sala e vai à cave. Ajuda a detective a levantar-se e esta conta o que se vai passar na sala:
- Como?! Não… percebeu tudo mal! É uma farsa… o Nobre e a Laurinda fizeram este plano justamente para as juntar – conclui Igor, esboçando um sorriso – Ora essa!
- Como, digo eu. Então quer dizer… temos de os parar!
Na sala, Nobre retira uma arma e aponta para as duas. Laurinda aconchega-se ao marido e acena a Patrícia e Valentina, em forma de despedimento às duas e afasta-se de novo…
Valentina e Patrícia colocam-se frente a frente com o pai e esperam o pior.
- Patrícia, não há nada a fazer! -comenta Valentina, muito baixinho – Agora, por favor, passa este último momento comigo, verdadeiramente! Sem mais lutas e discussões…
Patrícia olha para a meia-irmã e torce o nariz, deixando cair uma lágrima. Valentina diz as suas últimas palavras, em forma de agradecimento por ela ser sua irmã e tenta acreditar que tudo vai ficar bem:
Valentina volta a chamar a atenção à irmã:
- Eles querem-me matar!
- Eles querem-me matar!
Patrícia olha para a meia-irmã e desata-se a rir:
- Mas estás-te a rir do quê? É verdade – confirma Valentina
- Agora só falta dizeres que a Teresa Guilherme vai bater à tua porta, ah… ah! – goza Patrícia
Surpreendentemente a campainha acaba mesmo por tocar e Valentina abre-a:
- Teresa Guilherme?!
- É verdade! Chuca ali e chuca aqui! Olá para cima… olá para baixo… olá de cócoras, aliás, de cócoras não que me leva a outros tempos… oláaa fresquinho! – grita a própria Teresa Guilherme
Valentina não demorou muito até fechar a porta na cara da figura pública… mal sabia ela que lhe iam convidar para uma novela!
Patrícia e Valentina riam-se da situação, que entretanto nem deram pela chegada de Nobre à divisão. Nobre ajuda a mulher a levantar-se e as duas calam-se:
- O que é isto? – pergunta Nobre – Eu sinceramente estou farto desta família, de toda a gente! Estou farto disto tudo… das mimadas que vocês são! Sabem que mais, vocês deviam de estar no Inferno. Aí sim! Eu fiz tudo o que vocês são hoje, a bem sucedidinha da menina Valentina que me ficou com o dinheiro todo, a palerma da irmãzinha que só pensa em ter filhos e o amor… Chega!
- Calma lá! Aqui ninguém ficou com o dinheiro de ninguém, estava escrito! – afirma Valentina, estupefacta com a reação do pai
Maria combina, rapidamente, um jantar romântico com Hélio. Estava na hora de se vingar… vestiu-se da maneira mais provocadora que conseguiu e não faltou os lábios carregados de batom vermelho escuro! Os dois encontravam-se agora no restaurante. E a meio do jantar, Maria tenta retirar as palavras da boca do namorado perguntando se não lhe tinha nada para dizer… obteve uma negação e volta a perguntar, referindo-se desta vez ao futuro da suposta família que vão criar. Hélio continuava fechado a sete chaves, pedindo à namorada para não se preocupar com isso e aproveitar o jantar, enquanto a sua cara ficava cada vez mais rosada! Maria levanta-se, desliza a cadeira para trás e grita com Hélio. Ele olhava em volta para todo o restaurante, envergonhado com a reacção que as pessoas tiveram… Maria estica o copo de vinho e despeja-o, literalmente, por toda a cabeça do namorado. Pega nas chaves do seu carro, deixa umas notas em cima da mesa, vira a cabeça e procede o seu caminho para a saída. Hélio mantinha a boca aberta e as mãos a taparem o rosto, para que ninguém percebesse quem era. Estica o colarinho da camisola, coloca o casaco sobre a cabeça e apressa-se para a casa-de-banho do estabelecimento.
Igor, que já estava na casa outra vez, após um telefonema de Nobre, afasta-se da confusão que estava a acontecer na sala e vai à cave. Ajuda a detective a levantar-se e esta conta o que se vai passar na sala:
- Como?! Não… percebeu tudo mal! É uma farsa… o Nobre e a Laurinda fizeram este plano justamente para as juntar – conclui Igor, esboçando um sorriso – Ora essa!
- Como, digo eu. Então quer dizer… temos de os parar!
Na sala, Nobre retira uma arma e aponta para as duas. Laurinda aconchega-se ao marido e acena a Patrícia e Valentina, em forma de despedimento às duas e afasta-se de novo…
Valentina e Patrícia colocam-se frente a frente com o pai e esperam o pior.
- Patrícia, não há nada a fazer! -comenta Valentina, muito baixinho – Agora, por favor, passa este último momento comigo, verdadeiramente! Sem mais lutas e discussões…
Patrícia olha para a meia-irmã e torce o nariz, deixando cair uma lágrima. Valentina diz as suas últimas palavras, em forma de agradecimento por ela ser sua irmã e tenta acreditar que tudo vai ficar bem:
- Dá-me a tua mão! Só consegui-mos unidas!
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Re: Perfume Negro
Qui Fev 07, 2013 7:47 pm
Teresa Guilherme? what?
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Re: Perfume Negro
Qui Fev 07, 2013 8:02 pm
Oxi escreveu:Teresa Guilherme? what?
Uma pequena participação especial
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Re: Perfume Negro
Sáb Fev 09, 2013 12:59 am
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A partir daqui, preparem-se para o irrealismo total!
Saiba algumas das curiosidades dos 3 episódios da próxima semana:
*Não aconselho a lerem, só se tiverem mesmo curiosidade Senão, depois, perde a magia toda
SEMANA ESPECIAL
15º Episódio - Domingo, 19h
16º Episódio - Terça, 19h
17º Episódio - Quinta, 19h
15º Episódio - Domingo, 19h
16º Episódio - Terça, 19h
17º Episódio - Quinta, 19h
A partir daqui, preparem-se para o irrealismo total!
Saiba algumas das curiosidades dos 3 episódios da próxima semana:
- Spoiler:
- - Nobre é preso.
- A história avança em 6 meses e Patrícia apaixona-se por Igor.
- Maria é apanhada na cama com o próprio filho.
E muito mais!
*Não aconselho a lerem, só se tiverem mesmo curiosidade Senão, depois, perde a magia toda
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Re: Perfume Negro
Dom Fev 10, 2013 7:40 pm
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Neste instante, Sofia sai a correr da cave. Estica a mão e grita, pedindo para que parassem. Laurinda assusta-se e acaba por fazer Nobre olhar para a direcção contrária, este deixa o dedo escorregar no gatilho da arma e ouve-se um tiro! As duas irmãs fecham os olhos… O eco estendia-se por toda a cidade, o silêncio propagava-se como uma bomba atómica! Assim ficou o clima, calmo e sereno, durante uns 10 segundos.
Hélio entra na casa-de-banho e olha para o espelho. Vira-se para trás e tinha um par de idosas furiosas, com as malas prontas para atacar! Hélio corre imediatamente para fora da casa-de-banho, com medo das senhoras. Acaba por acertar na dos homens e tenta recompor a sua imagem e sair, o mais depressa possível, daquele restaurante.
Valentina e Patrícia sentem-se uma à outra, estavam ambas bem! Abrem os olhos e sorriem uma para a outra… era como se não houvesse oxigénio, como se o som não existisse e tudo estivesse lento. Rapidamente, os sorrisos foram-se ao olhar para a cara de todos os presentes. Fixaram o olhar para o chão e ali viram Laurinda esticada no chão, sem sinal de vida! De repente, e como se o mundo tivesse regressado ao normal, vão todos ao encontro da vítima.
Nobre começa a tremer e larga a arma, deixando ficar o braço paralisado, em frente ao seu corpo, e a boca aberta. Logo de seguida, Patrícia volta a cabeça para o pai e deita-lhe um olhar furioso:
- Prendam-no já! – manda Patrícia
- Não… não! Esperem por favor, eu posso explicar… - pede Nobre
- Explicar porque mataste a minha mãe? Que me queres matar? – pergunta Valentina, ironicamente
Do fundo da sala, ouve-se o trinco das algemas. As pingas de suor que caíam da testa de Nobre pareciam meteoritos a alta velocidade. Até que começa a confessar:
- Ninguém quer matar ninguém!
- Não é isso que parece! – responde Patrícia
- A sério, juro! Isto foi tudo uma farsa para que vocês ficassem juntas, minhas queridas. Planeámos a falsa morte da Valentina para que vocês finalmente se dessem… - Confessa Nobre
- Hã? – opina Valentina, sem perceber
- Não, eu não queria que isto acontecesse, era só para vos assustar, para que vocês ficassem juntas! Não queria que isto acabasse por acontecer! O plano da tua morte era falso. Não era suposto ninguém morrer
- Chega, guarde essas suas desculpas para quando estiver no tribunal! – anuncia Sofia, enquanto o algema
Sofia encaminha Nobre para a saída, este vai olhando para as caras furiosas de todos os presentes! Igor, logo de seguida, chama uma ambulância e, enquanto esperam, aguarda junto das duas irmãs, zangadas e tristes com toda a situação e, Valentina, proibida de mexer na sua mãe.
Com Nobre, de novo, fora das suas vidas, é tempo de renovar! Com Laurinda a receber os cuidados médicos necessários e Patrícia de volta à vida da meia-irmã, só falta mesmo desfazer tudo o que Nobre fez desde que tinha voltado. A sorte é que nem uma semana passou e nenhum documento foi assinado. Sendo assim, “Perfume Negro” volta para nome de Valentina e Patrícia acaba por começar a viver na sua casa… Uma nova empregada também já estava para chegar, não estivesse já Valentina farta de abrir portas, e promete, também, dar tudo o que o bebé da meia-irmã precisar, o que só provou ainda mais que deixou o passado e que quer viver o presente!
Valentina despede-se da irmã, e só quer que aquilo passe rápido:
- Dá-me a tua mão! Só consegui-mos unidas!
- Dá-me a tua mão! Só consegui-mos unidas!
Neste instante, Sofia sai a correr da cave. Estica a mão e grita, pedindo para que parassem. Laurinda assusta-se e acaba por fazer Nobre olhar para a direcção contrária, este deixa o dedo escorregar no gatilho da arma e ouve-se um tiro! As duas irmãs fecham os olhos… O eco estendia-se por toda a cidade, o silêncio propagava-se como uma bomba atómica! Assim ficou o clima, calmo e sereno, durante uns 10 segundos.
Hélio entra na casa-de-banho e olha para o espelho. Vira-se para trás e tinha um par de idosas furiosas, com as malas prontas para atacar! Hélio corre imediatamente para fora da casa-de-banho, com medo das senhoras. Acaba por acertar na dos homens e tenta recompor a sua imagem e sair, o mais depressa possível, daquele restaurante.
Valentina e Patrícia sentem-se uma à outra, estavam ambas bem! Abrem os olhos e sorriem uma para a outra… era como se não houvesse oxigénio, como se o som não existisse e tudo estivesse lento. Rapidamente, os sorrisos foram-se ao olhar para a cara de todos os presentes. Fixaram o olhar para o chão e ali viram Laurinda esticada no chão, sem sinal de vida! De repente, e como se o mundo tivesse regressado ao normal, vão todos ao encontro da vítima.
Nobre começa a tremer e larga a arma, deixando ficar o braço paralisado, em frente ao seu corpo, e a boca aberta. Logo de seguida, Patrícia volta a cabeça para o pai e deita-lhe um olhar furioso:
- Prendam-no já! – manda Patrícia
- Não… não! Esperem por favor, eu posso explicar… - pede Nobre
- Explicar porque mataste a minha mãe? Que me queres matar? – pergunta Valentina, ironicamente
Do fundo da sala, ouve-se o trinco das algemas. As pingas de suor que caíam da testa de Nobre pareciam meteoritos a alta velocidade. Até que começa a confessar:
- Ninguém quer matar ninguém!
- Não é isso que parece! – responde Patrícia
- A sério, juro! Isto foi tudo uma farsa para que vocês ficassem juntas, minhas queridas. Planeámos a falsa morte da Valentina para que vocês finalmente se dessem… - Confessa Nobre
- Hã? – opina Valentina, sem perceber
- Não, eu não queria que isto acontecesse, era só para vos assustar, para que vocês ficassem juntas! Não queria que isto acabasse por acontecer! O plano da tua morte era falso. Não era suposto ninguém morrer
- Chega, guarde essas suas desculpas para quando estiver no tribunal! – anuncia Sofia, enquanto o algema
Sofia encaminha Nobre para a saída, este vai olhando para as caras furiosas de todos os presentes! Igor, logo de seguida, chama uma ambulância e, enquanto esperam, aguarda junto das duas irmãs, zangadas e tristes com toda a situação e, Valentina, proibida de mexer na sua mãe.
Com Nobre, de novo, fora das suas vidas, é tempo de renovar! Com Laurinda a receber os cuidados médicos necessários e Patrícia de volta à vida da meia-irmã, só falta mesmo desfazer tudo o que Nobre fez desde que tinha voltado. A sorte é que nem uma semana passou e nenhum documento foi assinado. Sendo assim, “Perfume Negro” volta para nome de Valentina e Patrícia acaba por começar a viver na sua casa… Uma nova empregada também já estava para chegar, não estivesse já Valentina farta de abrir portas, e promete, também, dar tudo o que o bebé da meia-irmã precisar, o que só provou ainda mais que deixou o passado e que quer viver o presente!
FIM… ou não!
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Re: Perfume Negro
Ter Fev 12, 2013 9:27 pm
* Hoje só pude publicar agora, peço desculpa
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Alguns meses depois…
Valentina acaba, por hoje, tudo o que tem para fazer na “Perfume Negro”… Surpreendentemente, passa por cada secretária do andar de cima e cumprimenta cada um dos trabalhadores. Recebe um aplauso por parte de todos, à medida que vai saindo. Finalmente parou de ser arrogante e mostrou que tem coração dentro do seu corpo. Mas esta felicidade pouco durou!
Patrícia tem mantido Igor escondido no seu quarto. A relação entre os dois intensificou-se nos últimos tempos e era chegada a hora de contar à irmã o novo amor que encontrou! Valentina chega a casa e é recebida por um sorriso enorme de Patrícia…
- Tenho uma coisa para-te confessar, vais gostar!
- Patrícia, agora não…
- Mas o que se passa, que cara é essa? – pergunta Patrícia, preocupada
- Telefonaram-me do Hospital! Drogaram a minha mãe!
Patrícia pensa em não contar nada, por agora, à sua meia-irmã e dar suporte nesta que vai ser uma fase dolorosa… Laurinda tinha, provavelmente, menos de uma semana de vida!
Decidida, Valentina limpa os olhos e pede à irmã para tomar conta da casa enquanto vai tirar esta história toda a limpo! Chega ao Hospital e começa a fazer um escândalo de propositadamente, só para passar à frente na fila. É colocada frente-a-frente com o responsável pelo Hospital e exige as gravações de todo o estabelecimento no dia em que Laurinda teria sido drogada… após várias insistências sem sucesso, era chegada a hora do truque do cheque. Nada mais, nada menos, do que um pagamento chorudo por baixo da mesa e, em segundos, Valentina tinha a cassete nas mãos.
Em casa, Patrícia avisa Igor que têm a casa toda só para os dois e o resto é conversa! Patrícia senta-se na cama e começa-se a despir mas é interrompido por um aconchego que Igor fazia à grande barriga. Patrícia repara na cara de felicidade dele ao sentir um pontapé do futuro filho e não consegue mais esconder. Pede para se preparar e, recebendo uma reacção positiva, conta a Igor que não sabe de quem é o pai da criança! Igor fica um pouco desconfiado e perde vontade de ir para a cama deixando Patrícia que entretanto já estava dentro da cama, desiludida por não ter contado mais cedo aquilo tudo.
A campainha toca e Patrícia abandona, rapidamente, a cama e deixa Igor no quarto. Volta a receber Valentina que, desta vez, trazia gravações sobre o que se tinha passado naquela noite… Patrícia lança um olhar desesperado para as escadas que faziam ligação ao andar de cima, queria tanto tirar aquele peso das costas e contar à irmã sobre o seu novo amor! Mas não podia, neste momento só se queria preocupar com a irmã, dando-lhe apoio para o que de negativo pudesse vir. Valentina coloca a cassete e pega no comando:
- Ups! Aparelhagem… Ok, este é o dos estores eléctricos! Olha, encontrei o controlo remoto da porta da garagem. Ai meu deus! O CD do Tony Carreira andava aqui perdido, há tanto tempo!
- Valentina, o comando da televisão está ali – avisa Patrícia, respondendo ao falhanço total da irmã
- Claro que está ali, eu sabia… eu ia já buscá-lo!
Valentina, após o desastre da busca pelo comando, consegue, finalmente, ligar a televisão. A cassete foi andando uns longos momentos, até ao ponto certo! As duas viam a gravação: a porta do quarto de Laurinda abriu-se sozinha, não havia ninguém lá dentro. De súbito, a gaveta do armário abre-se sozinha, uma seringa é retirada da caixa e… não houve presença humana alguma durante todo o evento, só Laurinda, deitada na cama! As duas não queriam acreditar e para desmanchar o momento de tensão e de medo:
- Ai, queres ver que andam a vender a capa invisível do “Harry Potter” – comenta Valentina
Patrícia solta uma gargalhada mas logo a seguir deita uma cara séria sobre a meia-irmã. Ambas ficaram incrédulas com a criatura transparente que andou pelo quarto de Laurinda! Ainda não haviam arranjado palavras para descrever tal fenómeno…
Hélio tem chegado a casa mais tarde… as remodelações estavam completas e estava oficialmente instalado na casa de Maria, que lá o perdoou depois de saber a verdade sobre a sexualidade do namorado! Ora hoje não havia diferença e Hélio só apareceu lá pelas onze da noite… sem fazer barulho, para não estragar a surpresa que estava prestes a fazer a Maria, entra sorrateiramente pela casa. Repara na luz ligada do quarto e delicadamente abre a porta.
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A vida de Valentina tinha endireitado e Patrícia, finalmente, fica junto da irmã, de vez!
FIM… ou não!
FIM… ou não!
Alguns meses depois…
Valentina acaba, por hoje, tudo o que tem para fazer na “Perfume Negro”… Surpreendentemente, passa por cada secretária do andar de cima e cumprimenta cada um dos trabalhadores. Recebe um aplauso por parte de todos, à medida que vai saindo. Finalmente parou de ser arrogante e mostrou que tem coração dentro do seu corpo. Mas esta felicidade pouco durou!
Patrícia tem mantido Igor escondido no seu quarto. A relação entre os dois intensificou-se nos últimos tempos e era chegada a hora de contar à irmã o novo amor que encontrou! Valentina chega a casa e é recebida por um sorriso enorme de Patrícia…
- Tenho uma coisa para-te confessar, vais gostar!
- Patrícia, agora não…
- Mas o que se passa, que cara é essa? – pergunta Patrícia, preocupada
- Telefonaram-me do Hospital! Drogaram a minha mãe!
Patrícia pensa em não contar nada, por agora, à sua meia-irmã e dar suporte nesta que vai ser uma fase dolorosa… Laurinda tinha, provavelmente, menos de uma semana de vida!
Decidida, Valentina limpa os olhos e pede à irmã para tomar conta da casa enquanto vai tirar esta história toda a limpo! Chega ao Hospital e começa a fazer um escândalo de propositadamente, só para passar à frente na fila. É colocada frente-a-frente com o responsável pelo Hospital e exige as gravações de todo o estabelecimento no dia em que Laurinda teria sido drogada… após várias insistências sem sucesso, era chegada a hora do truque do cheque. Nada mais, nada menos, do que um pagamento chorudo por baixo da mesa e, em segundos, Valentina tinha a cassete nas mãos.
Em casa, Patrícia avisa Igor que têm a casa toda só para os dois e o resto é conversa! Patrícia senta-se na cama e começa-se a despir mas é interrompido por um aconchego que Igor fazia à grande barriga. Patrícia repara na cara de felicidade dele ao sentir um pontapé do futuro filho e não consegue mais esconder. Pede para se preparar e, recebendo uma reacção positiva, conta a Igor que não sabe de quem é o pai da criança! Igor fica um pouco desconfiado e perde vontade de ir para a cama deixando Patrícia que entretanto já estava dentro da cama, desiludida por não ter contado mais cedo aquilo tudo.
A campainha toca e Patrícia abandona, rapidamente, a cama e deixa Igor no quarto. Volta a receber Valentina que, desta vez, trazia gravações sobre o que se tinha passado naquela noite… Patrícia lança um olhar desesperado para as escadas que faziam ligação ao andar de cima, queria tanto tirar aquele peso das costas e contar à irmã sobre o seu novo amor! Mas não podia, neste momento só se queria preocupar com a irmã, dando-lhe apoio para o que de negativo pudesse vir. Valentina coloca a cassete e pega no comando:
- Ups! Aparelhagem… Ok, este é o dos estores eléctricos! Olha, encontrei o controlo remoto da porta da garagem. Ai meu deus! O CD do Tony Carreira andava aqui perdido, há tanto tempo!
- Valentina, o comando da televisão está ali – avisa Patrícia, respondendo ao falhanço total da irmã
- Claro que está ali, eu sabia… eu ia já buscá-lo!
Valentina, após o desastre da busca pelo comando, consegue, finalmente, ligar a televisão. A cassete foi andando uns longos momentos, até ao ponto certo! As duas viam a gravação: a porta do quarto de Laurinda abriu-se sozinha, não havia ninguém lá dentro. De súbito, a gaveta do armário abre-se sozinha, uma seringa é retirada da caixa e… não houve presença humana alguma durante todo o evento, só Laurinda, deitada na cama! As duas não queriam acreditar e para desmanchar o momento de tensão e de medo:
- Ai, queres ver que andam a vender a capa invisível do “Harry Potter” – comenta Valentina
Patrícia solta uma gargalhada mas logo a seguir deita uma cara séria sobre a meia-irmã. Ambas ficaram incrédulas com a criatura transparente que andou pelo quarto de Laurinda! Ainda não haviam arranjado palavras para descrever tal fenómeno…
Hélio tem chegado a casa mais tarde… as remodelações estavam completas e estava oficialmente instalado na casa de Maria, que lá o perdoou depois de saber a verdade sobre a sexualidade do namorado! Ora hoje não havia diferença e Hélio só apareceu lá pelas onze da noite… sem fazer barulho, para não estragar a surpresa que estava prestes a fazer a Maria, entra sorrateiramente pela casa. Repara na luz ligada do quarto e delicadamente abre a porta.
- O que é isto?
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Re: Perfume Negro
Ter Fev 12, 2013 10:06 pm
Adorei a parte do Harry Potter....
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Re: Perfume Negro
Sáb Fev 16, 2013 12:28 pm
*Só me apercebi agora que ainda não tinha publicado o episódio de quinta-feira Peço imensa desculpa mas eu ia jurar que já o tinha publicado
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Maria sai de baixo dos lençóis e, do outro lado, sai um miúdo com quase metade da sua idade!
- Isto não é o que estás a pensar! – esclarece Maria
Maria apresenta a companhia e deixa Hélio chocado:
- Este é… o meu filho!
- Como?! – pergunta Hélio, aterrorizado – como é que tu podes ter acabado de fazer amor com um miúdo de 20 anos, ainda por cima, teu filho?
Maria tenta apaziguar a situação e encontra uma escapatória ao tentar com que Hélio acreditasse que não passava tudo de uma encenação. Era apenas uma sessão fotográfica mais íntima e que para isso pediu ajuda ao filho… a própria confessa que parecia um pouco absurdo, mas tinha de fazer o trabalho que lhe pediram.
- Mas, e eu? Não sirvo para nada? – pergunta Hélio, triste
Maria contra ataca e arranja a perfeita desculpa:
- Não queres que eu te relembre daquele órgão genital ao qual todos os homens têm, menos tu!
- Hã? – pergunta o filho, ali escondido para que ninguém lhe apontasse o dedo
- Tu não tens nada a ver com isso! Aliás, vai-te vestir… - manda Hélio – Sai daqui!
Já com Gustavo fora da divisão, acaba por se sentar em cima da cama e pede desculpas à namorada por não ser “normal”. À Maria, só lhe restou aceitar o pedido de desculpas de Hélio, depois de tanta mentira junta…
- Vou agora ao Hospital e realmente perceber o que se passou… não pode simplesmente ter sido o “ar” a drogar a minha mãe! – decide Valentina
- Vai lá, vai lá. Eu fico aqui – diz Patrícia, preocupada e, ao mesmo tempo, desejosa de voltar para o quarto onde Igor esperava
Valentina entra, de novo, no carro e pensa:
- Não pode ser! Tenho mesmo de encontrar aquele perfume…
De seguida, segue com a sua viagem. Ao entrar no Hospital, nem precisou de esperar. O director fez sinal, Valentina arranjou mais uma notinha e entrou no quarto da sua mãe!
- Mãe, como estás? Eu não consigo mais estar sozinha sem ti! O que te fizeram?
Laurinda tenta falar mas estava demasiado fraca.
- Não te quero perder, sabes disso. Por favor, ajuda-me! – suplica Valentina
Valentina começa a desmanchar a cama, a abrir as cortinas, a verificar as malas… às tantas, Laurinda já estava virada do avesso, dentro da cama! Até que espreita por baixo da cama e vê, efectivamente, a seringa utilizada para a injecção da droga na mãe. Tapando a câmara com um cachecol que trazia ao pescoço, retira um saquinho da mala e recolhe as provas. Rapidamente abandona o local, mas sem antes se despedir devidamente da sua mãe.
Patrícia encontrava-se a passear na parte de trás da casa, a pensar se deveria contar ou não. De súbito, a água transparente do riacho que por ali passava, em poucos segundos, tornou-se preta. Patrícia olha com mais atenção para a água e vê toda a vida animal que dela dependia a morrer. Nenhum peixe restava. O líquido preto e viscoso, que agora corria nas veias daquele rio, começa a borbulhar e Patrícia, ofegante, grita por Igor. É neste momento que uma coisa grande se erguia das profundezas do rio e, rapidamente, Patrícia abandona o lugar, tal era o medo do que estava ali a acontecer! O que quer que estivesse ali já estava completamente fora de água e o líquido viscoso começava a escorregar, revelando a sua pele:
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Hélio prepara-se para surpreender a namorada mas, em segundos, toda a emoção colapsou:
- O que é isto?
- O que é isto?
Maria sai de baixo dos lençóis e, do outro lado, sai um miúdo com quase metade da sua idade!
- Isto não é o que estás a pensar! – esclarece Maria
Maria apresenta a companhia e deixa Hélio chocado:
- Este é… o meu filho!
- Como?! – pergunta Hélio, aterrorizado – como é que tu podes ter acabado de fazer amor com um miúdo de 20 anos, ainda por cima, teu filho?
Maria tenta apaziguar a situação e encontra uma escapatória ao tentar com que Hélio acreditasse que não passava tudo de uma encenação. Era apenas uma sessão fotográfica mais íntima e que para isso pediu ajuda ao filho… a própria confessa que parecia um pouco absurdo, mas tinha de fazer o trabalho que lhe pediram.
- Mas, e eu? Não sirvo para nada? – pergunta Hélio, triste
Maria contra ataca e arranja a perfeita desculpa:
- Não queres que eu te relembre daquele órgão genital ao qual todos os homens têm, menos tu!
- Hã? – pergunta o filho, ali escondido para que ninguém lhe apontasse o dedo
- Tu não tens nada a ver com isso! Aliás, vai-te vestir… - manda Hélio – Sai daqui!
Já com Gustavo fora da divisão, acaba por se sentar em cima da cama e pede desculpas à namorada por não ser “normal”. À Maria, só lhe restou aceitar o pedido de desculpas de Hélio, depois de tanta mentira junta…
- Vou agora ao Hospital e realmente perceber o que se passou… não pode simplesmente ter sido o “ar” a drogar a minha mãe! – decide Valentina
- Vai lá, vai lá. Eu fico aqui – diz Patrícia, preocupada e, ao mesmo tempo, desejosa de voltar para o quarto onde Igor esperava
Valentina entra, de novo, no carro e pensa:
- Não pode ser! Tenho mesmo de encontrar aquele perfume…
De seguida, segue com a sua viagem. Ao entrar no Hospital, nem precisou de esperar. O director fez sinal, Valentina arranjou mais uma notinha e entrou no quarto da sua mãe!
- Mãe, como estás? Eu não consigo mais estar sozinha sem ti! O que te fizeram?
Laurinda tenta falar mas estava demasiado fraca.
- Não te quero perder, sabes disso. Por favor, ajuda-me! – suplica Valentina
Valentina começa a desmanchar a cama, a abrir as cortinas, a verificar as malas… às tantas, Laurinda já estava virada do avesso, dentro da cama! Até que espreita por baixo da cama e vê, efectivamente, a seringa utilizada para a injecção da droga na mãe. Tapando a câmara com um cachecol que trazia ao pescoço, retira um saquinho da mala e recolhe as provas. Rapidamente abandona o local, mas sem antes se despedir devidamente da sua mãe.
Patrícia encontrava-se a passear na parte de trás da casa, a pensar se deveria contar ou não. De súbito, a água transparente do riacho que por ali passava, em poucos segundos, tornou-se preta. Patrícia olha com mais atenção para a água e vê toda a vida animal que dela dependia a morrer. Nenhum peixe restava. O líquido preto e viscoso, que agora corria nas veias daquele rio, começa a borbulhar e Patrícia, ofegante, grita por Igor. É neste momento que uma coisa grande se erguia das profundezas do rio e, rapidamente, Patrícia abandona o lugar, tal era o medo do que estava ali a acontecer! O que quer que estivesse ali já estava completamente fora de água e o líquido viscoso começava a escorregar, revelando a sua pele:
- Nem sabes o que te espera!
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Re: Perfume Negro
Sáb Fev 16, 2013 12:31 pm
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Saiba algumas das curiosidades dos 3 episódios da próxima semana:
*Não aconselho a lerem, só se tiverem mesmo curiosidade Senão, depois, perde a magia toda
18º Episódio - Domingo, 19h
19º Episódio - Terça, 19h
20º Episódio - Quinta, 19h
19º Episódio - Terça, 19h
20º Episódio - Quinta, 19h
Saiba algumas das curiosidades dos 3 episódios da próxima semana:
- Spoiler:
- - Carteiro Ricardo escreve uma carta a Laurinda, desejando-lhe as melhoras.
- Patrícia entra em trabalho de parto.
- Valentina decide contar, publicamente, todos os segredos do perfume.
E muito mais!
*Não aconselho a lerem, só se tiverem mesmo curiosidade Senão, depois, perde a magia toda
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Re: Perfume Negro
Dom Fev 17, 2013 8:46 pm
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Valentina, entretanto, chega a casa. Ao fechar a porta da frente, foca o seu olhar num frasco de vidro em cima da mesa de apoio, ao lado dos sofás. Deixa as chaves e a sua mala em cima da cómoda e vai-se certificar do que era. Já estava suficientemente próxima para o reconhecer:
- O meu… perfume?! – diz Valentina, radiante de o ter voltado a encontrar
- Humm…
Valentina houve o desabafo de alguém por trás, vira a cabeça e dá-se com o inexplicável:
- Mas…mas… como?
O Carteiro Ricardo acaba por saber que Laurinda está internada. Mesmo que não sentisse o louco amor que Laurinda sentia por ele, decidiu ir visitá-la. Já no Hospital, não deram permissão para o carteiro se aproximar de Laurinda, visto esta estar apenas apta a receber visitas familiares. Por mais que continuasse a insistir, nunca conseguiria violar uma das regras dos Hospitais, sentando-se na sala de espera.
Ricardo, cada vez mais preocupado, sentiu uma dor estranha no peito. Apesar de não a conhecer, sentia que algo de muito mau tinha acontecido a Laurinda e então, retira do bolso, um bloco de notas e uma caneta e põe-se a escrever…
Passavam horas e horas e Ricardo continuava ali sentado, completamente concentrado na escrita, tanto que já era a segunda vez que uma das enfermeiras lhe ia avisar que o Hospital estava vazio, para ir para casa. Acaba de escrever a carta e sem que ninguém visse, soltou uma corrida até ao elevador e subiu ao andar respetivo. Não podia abrir a porta, mas conseguia ver perfeitamente pela Janela. Continuou a sentir a mesma dor no peito, como se estivesse a sentir o mesmo que Laurinda. Debruça-se sobre a porta do quarto e deixa passar, para o lado de lá, a carta que acabara de escrever. Com uma romântica escrita, o texto dava as melhoras à senhora… e pôr ali ficou, mais uns minutos a olhar pela janela, mas rapidamente foi despejado do Hospital após uma das enfermeiras o ter visto.
- Sou eu minha querida!
- João?! Mas tu não estavas…
- Morto? Era isso que querias dizer? – pergunta João, com uma cara de matreiro – Pois é minha querida, há males que vêm por bem e tu é melhor passares o resto da tua vida a rezar, porque desta vez nada me vai impedir de ficar com tudo o que é teu! Sim, o teu perfumezinho… era eu que o tinha! Eu já sei de tudo, de tudo o que ele faz! Estás acabada, Valentina…
- Então mas onde estava?
- Do que é que estás a falar? Encontrei-o no teu quarto, quando me deixaste lá sozinho… não sei de nada. Por acaso gosto da cor das paredes. Beringela, não é? Faz contraste com as almofadas cor-de-vinho…
João, agora renascido das profundezas, abandona a casa numa gargalhada assustadora e repetitiva. Valentina nem queria acreditar, as suas mãos tremiam e só pensava no que estava para acontecer! Ninguém podia saber da existência do perfume! Como é que ele sobreviveu?
Patrícia desce as escadas e repara na reação que a meia-irmã estava a ter:
- Ouvi uns barulhos, o que se passa? Conseguiste descobrir alguma coisa sobre a tua mãe? – pergunta Patrícia
- Patrícia… o João… ele voltou – conta Valentina, ainda chocada
- Explica lá isso melhor… e, compraste um novo perfume, foi? Posso experimentar?
Num movimento brusco e violento, Valentina retira de imediato o frasco das mãos da sua irmã:
- Não tocas nisto, ouviste? Ninguém toca nisto! – afirma Valentina, completamente alterada
- Ai, pronto… se não queres emprestar ao menos diz – opina Patrícia, desconfiada com a reação de Valentina – Episódios, milhões de episódios de novelas atrás de mim e tinha de me calhar esta: mini-série… sem ficha técnica.
Já estava de madrugada quando o carteiro Ricardo saiu do Hospital. É despejado pela porta das traseiras e continua o seu caminho para casa, pelo estacionamento escuro e sinistro, com as duas mãos nos bolsos.
Rapidamente deixou de se ouvir o típico piar dos mochos à noite e uma grande quantidade de aves contornava o céu. Ricardo olhava para trás, curioso com a mudança do ambiente. As luzes dos carros começavam-se a acender como um dominó, tal como se fosse uma onda a activá-las. Ricardo fica apreensivo e acelera o passo, mas de nada lhe serviu!
Do meio do rio, surgiu um homem que exclamou:
- Nem sabes o que te espera!
- Nem sabes o que te espera!
Valentina, entretanto, chega a casa. Ao fechar a porta da frente, foca o seu olhar num frasco de vidro em cima da mesa de apoio, ao lado dos sofás. Deixa as chaves e a sua mala em cima da cómoda e vai-se certificar do que era. Já estava suficientemente próxima para o reconhecer:
- O meu… perfume?! – diz Valentina, radiante de o ter voltado a encontrar
- Humm…
Valentina houve o desabafo de alguém por trás, vira a cabeça e dá-se com o inexplicável:
- Mas…mas… como?
O Carteiro Ricardo acaba por saber que Laurinda está internada. Mesmo que não sentisse o louco amor que Laurinda sentia por ele, decidiu ir visitá-la. Já no Hospital, não deram permissão para o carteiro se aproximar de Laurinda, visto esta estar apenas apta a receber visitas familiares. Por mais que continuasse a insistir, nunca conseguiria violar uma das regras dos Hospitais, sentando-se na sala de espera.
Ricardo, cada vez mais preocupado, sentiu uma dor estranha no peito. Apesar de não a conhecer, sentia que algo de muito mau tinha acontecido a Laurinda e então, retira do bolso, um bloco de notas e uma caneta e põe-se a escrever…
Passavam horas e horas e Ricardo continuava ali sentado, completamente concentrado na escrita, tanto que já era a segunda vez que uma das enfermeiras lhe ia avisar que o Hospital estava vazio, para ir para casa. Acaba de escrever a carta e sem que ninguém visse, soltou uma corrida até ao elevador e subiu ao andar respetivo. Não podia abrir a porta, mas conseguia ver perfeitamente pela Janela. Continuou a sentir a mesma dor no peito, como se estivesse a sentir o mesmo que Laurinda. Debruça-se sobre a porta do quarto e deixa passar, para o lado de lá, a carta que acabara de escrever. Com uma romântica escrita, o texto dava as melhoras à senhora… e pôr ali ficou, mais uns minutos a olhar pela janela, mas rapidamente foi despejado do Hospital após uma das enfermeiras o ter visto.
- Sou eu minha querida!
- João?! Mas tu não estavas…
- Morto? Era isso que querias dizer? – pergunta João, com uma cara de matreiro – Pois é minha querida, há males que vêm por bem e tu é melhor passares o resto da tua vida a rezar, porque desta vez nada me vai impedir de ficar com tudo o que é teu! Sim, o teu perfumezinho… era eu que o tinha! Eu já sei de tudo, de tudo o que ele faz! Estás acabada, Valentina…
- Então mas onde estava?
- Do que é que estás a falar? Encontrei-o no teu quarto, quando me deixaste lá sozinho… não sei de nada. Por acaso gosto da cor das paredes. Beringela, não é? Faz contraste com as almofadas cor-de-vinho…
João, agora renascido das profundezas, abandona a casa numa gargalhada assustadora e repetitiva. Valentina nem queria acreditar, as suas mãos tremiam e só pensava no que estava para acontecer! Ninguém podia saber da existência do perfume! Como é que ele sobreviveu?
Patrícia desce as escadas e repara na reação que a meia-irmã estava a ter:
- Ouvi uns barulhos, o que se passa? Conseguiste descobrir alguma coisa sobre a tua mãe? – pergunta Patrícia
- Patrícia… o João… ele voltou – conta Valentina, ainda chocada
- Explica lá isso melhor… e, compraste um novo perfume, foi? Posso experimentar?
Num movimento brusco e violento, Valentina retira de imediato o frasco das mãos da sua irmã:
- Não tocas nisto, ouviste? Ninguém toca nisto! – afirma Valentina, completamente alterada
- Ai, pronto… se não queres emprestar ao menos diz – opina Patrícia, desconfiada com a reação de Valentina – Episódios, milhões de episódios de novelas atrás de mim e tinha de me calhar esta: mini-série… sem ficha técnica.
Já estava de madrugada quando o carteiro Ricardo saiu do Hospital. É despejado pela porta das traseiras e continua o seu caminho para casa, pelo estacionamento escuro e sinistro, com as duas mãos nos bolsos.
Rapidamente deixou de se ouvir o típico piar dos mochos à noite e uma grande quantidade de aves contornava o céu. Ricardo olhava para trás, curioso com a mudança do ambiente. As luzes dos carros começavam-se a acender como um dominó, tal como se fosse uma onda a activá-las. Ricardo fica apreensivo e acelera o passo, mas de nada lhe serviu!
Era a figura invisível!
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Re: Perfume Negro
Ter Fev 19, 2013 8:33 pm
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De manhã ouvem-se gritos de uma senhora, completamente desesperada. Entra no Hospital e pede ajuda, aos gritos. É acalmada pelas assistentes e finalmente foram ao encontro do problema! Os paramédicos chegaram à parte de trás do estacionamento do Hospital e viram então o corpo de Ricardo, já ali morto.
Valentina tinha pedido, na noite passada, para que a irmã ficasse naquele noite a dormir com ela. Patrícia passou a noite toda irrequieta, pois supostamente deveria estar com o Igor… Valentina acorda do seu pesadelo e fica quase sem conseguir respirar.
- O que é que foi? O que se passa? – pergunta Patrícia, ao tentar acordar os preguiçosos dos seus olhos – Tiveste um pesadelo, descansa. Ainda podes dormir mais, vá…
- Patrícia, ele levou as provas! – afirma Valentina, ainda sem folego
- Ele… mas ele quem, e que provas?
- O João! O João roubou as provas com as impressões digitais de quem drogou a Laurinda… o que é que eu faço agora, meu Deus!
- Valentina, eu já ando para te contar isto há mais tempo… e não consigo mais guardar – confessa Patrícia – Eu e o Igor andamos…
- Os dois… boa mana! Mas isso agora não interessa nada
E de súbito Patrícia começa a queixar-se. As águas rebentaram! Valentina acorda toda a casa e prepara-se para levar Patrícia para o Hospital, aliás, como já é cliente habitual, seria ainda mais rápido. Patrícia ainda pediu para que Igor fosse a sua casa buscar o resto das coisas…
Metem-se em carros diferentes e seguem o caminho, Valentina levava a meia-irmã e Igor iria tratar do resto. Após chegar à casa antiga de Patrícia, Igor, que já sabia o que tinha a fazer, começa a empacotar o que de mais importante lhe pediram. Por pura coincidência, Hélio decide também fazer uma visita à sua antiga casa e, antes de entrar, repara no homem suspeito que estava lá dentro. Retira uma faca do sapato e estica ao homem, à medida que vai entrando, até que este se apercebe e é surpreendido:
- Quem é o senhor, e o que é que está aqui a fazer? – pergunta Hélio, apontando a faca ao suspeito
- Humm… sou o Igor, e vim buscar umas coisas da Patrícia, tu és o ex-marido dela, não é? – pergunta Igor, completamente tranquilo
- Buscar umas coisas? Buscar umas coisas para quê, exactamente – reforça Hélio, apontando a faca cada vez mais perto, mas não estava a conseguir intimidar ninguém
- A Patrícia está a ter o filho, agora… tu sabias que ela estava grávida, certo?
Hélio senta-se no sofá e relembra o sonho que tinha com Patrícia, o sonho de ter um filho.
- Bem vou-te deixar aqui… - diz Igor, ao sair da casa com as malas, deixando Hélio triste
Durante a viagem de Valentina e Patrícia, no Hospital, de repente, Laurinda acorda e não consegue respirar. Acalma-se e sem perceber o que está a fazer, arranca os cabos que lhe suportavam a vida… surpreendentemente, arranjou forças e saiu da cama, abandonando o quarto e sem ler a carta de Ricardo. No corredor, as enfermeiras andavam loucas à procura da paciente. Laurinda começa a gritar como uma maluca, cada vez mais alto, gritando pelo nome da sua filha… Passa por um quarto e é forçada olhar para dentro, onde se fazia a autópsia a um corpo. É neste momento que descobre que o seu grande amor, o carteiro Ricardo, está morto!
Ricardo não tinha saída:
Era a figura invisível!
Era a figura invisível!
De manhã ouvem-se gritos de uma senhora, completamente desesperada. Entra no Hospital e pede ajuda, aos gritos. É acalmada pelas assistentes e finalmente foram ao encontro do problema! Os paramédicos chegaram à parte de trás do estacionamento do Hospital e viram então o corpo de Ricardo, já ali morto.
Valentina tinha pedido, na noite passada, para que a irmã ficasse naquele noite a dormir com ela. Patrícia passou a noite toda irrequieta, pois supostamente deveria estar com o Igor… Valentina acorda do seu pesadelo e fica quase sem conseguir respirar.
- O que é que foi? O que se passa? – pergunta Patrícia, ao tentar acordar os preguiçosos dos seus olhos – Tiveste um pesadelo, descansa. Ainda podes dormir mais, vá…
- Patrícia, ele levou as provas! – afirma Valentina, ainda sem folego
- Ele… mas ele quem, e que provas?
- O João! O João roubou as provas com as impressões digitais de quem drogou a Laurinda… o que é que eu faço agora, meu Deus!
- Valentina, eu já ando para te contar isto há mais tempo… e não consigo mais guardar – confessa Patrícia – Eu e o Igor andamos…
- Os dois… boa mana! Mas isso agora não interessa nada
E de súbito Patrícia começa a queixar-se. As águas rebentaram! Valentina acorda toda a casa e prepara-se para levar Patrícia para o Hospital, aliás, como já é cliente habitual, seria ainda mais rápido. Patrícia ainda pediu para que Igor fosse a sua casa buscar o resto das coisas…
Metem-se em carros diferentes e seguem o caminho, Valentina levava a meia-irmã e Igor iria tratar do resto. Após chegar à casa antiga de Patrícia, Igor, que já sabia o que tinha a fazer, começa a empacotar o que de mais importante lhe pediram. Por pura coincidência, Hélio decide também fazer uma visita à sua antiga casa e, antes de entrar, repara no homem suspeito que estava lá dentro. Retira uma faca do sapato e estica ao homem, à medida que vai entrando, até que este se apercebe e é surpreendido:
- Quem é o senhor, e o que é que está aqui a fazer? – pergunta Hélio, apontando a faca ao suspeito
- Humm… sou o Igor, e vim buscar umas coisas da Patrícia, tu és o ex-marido dela, não é? – pergunta Igor, completamente tranquilo
- Buscar umas coisas? Buscar umas coisas para quê, exactamente – reforça Hélio, apontando a faca cada vez mais perto, mas não estava a conseguir intimidar ninguém
- A Patrícia está a ter o filho, agora… tu sabias que ela estava grávida, certo?
Hélio senta-se no sofá e relembra o sonho que tinha com Patrícia, o sonho de ter um filho.
- Bem vou-te deixar aqui… - diz Igor, ao sair da casa com as malas, deixando Hélio triste
Durante a viagem de Valentina e Patrícia, no Hospital, de repente, Laurinda acorda e não consegue respirar. Acalma-se e sem perceber o que está a fazer, arranca os cabos que lhe suportavam a vida… surpreendentemente, arranjou forças e saiu da cama, abandonando o quarto e sem ler a carta de Ricardo. No corredor, as enfermeiras andavam loucas à procura da paciente. Laurinda começa a gritar como uma maluca, cada vez mais alto, gritando pelo nome da sua filha… Passa por um quarto e é forçada olhar para dentro, onde se fazia a autópsia a um corpo. É neste momento que descobre que o seu grande amor, o carteiro Ricardo, está morto!
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Re: Perfume Negro
Qui Fev 21, 2013 9:24 pm
*Peço desculpa pelo atraso
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Do Hospital, rapidamente, avisam Valentina de que a sua mãe já não estava no quarto. Deixou Patrícia ao cuidado dos médicos e foi procurar a sua mãe… Encontra-a a chorar em frente ao quarto de Ricardo e depara-se com o carteiro dentro do quarto. Valentina mostra-se um pouco contente, já que finalmente a sua mãe ia deixar aquele miúdo em paz.
Olha para um lado e para outro até que consegue o perfeito momento para tirar a sua mãe daquele hospício, tinha muitas perguntas para lhe fazer acerca da noite em que foi drogada, apesar do estado em que Laurinda se encontrava. Já em casa, Laurinda conta que a sua vida já não faz mais sentido:
- Acaba com a minha vida agora, não sirvo para nada –confessa Laurinda, completamente arrasada
- Ò mãe, já és muito crescidinha, por amor de Deus! – afirma Valentina, não entendendo a reação da mãe – ele era muito novo para ti, nem sequer olhava para ti.
A mãe vai para o quarto, zangada com a filha que só lhe soube criticar. Valentina pensa no assunto e, surpreendentemente, acaba por ceder ao pedido da mãe. Valentina retira o seu perfume “mágico” da bolsa e dirige-se ao quarto da mãe. Através da nesga da porta, consegue ver que Laurinda já dormia de tão cansada que estava. Abre a porta por completo e coloca-se de frente para a cama, começando a borrifar o corpo da mãe com o perfume ao mesmo tempo que chorava, chocada com o que estava a fazer com a vida da sua mãe.
Decidida a acabar com todos os problemas que aquele perfume lhe estava a fazer, Valentina marca um comunicado com a imprensa em sua casa, imediatamente, para revelar, a todo o país, o que o perfume fazia!
Entretanto, depois de Igor ter saído de casa, Hélio também já tinha visto o suficiente e fecha a porta de casa. Nisto, aparece-lhe à frente Gustavo, o filho de Maria e, agarrando-o pelo colarinho, Gustavo deixa bem claro que não quer que Hélio faça parte da vida da sua mãe:
- Não te conheço, nem quero conhecer, mas é melhor ficares longe da minha mãe – avisa Gustavo
- Olha, um maluco – diz Hélio, às gargalhadas – não te preocupes, a tua mãe vai continuar a dar-te a sopinha!
- Não gozes comigo, hã! Não sabes do que eu sou capaz de fazer para que tu nunca mais apareças neste mundo…
- Ui… vais-me transformar numa retrete, deixa-me adivinhar – goza Hélio – Ò miúdo, vai lá para a escola! Ai, ai, ai…
Com metade da idade de Hélio, Gustavo desparece mas deixa bem claro que não fica por ali… Hélio dá um suspiro pelo bom momento de humor e decide voltar para dentro de casa.
Ao passar pelas molduras, volta-se a lembrar dos momentos com Patrícia e repara num envelope ainda por abrir em cima da cómoda:
- Então, queres ver que, para além de ter acabado comigo, ainda tenho de lhe pagar as contas da água?! Ora que esta… - refila Hélio - Humm… é do Hospital, ora vejamos! Deve ser importante
Hélio começa a ler e percebe que são os testes de paternidade do pequeno que estava neste mesmo momento a nascer. Hélio torce o nariz e senta-se no sofá, de novo, apontando os olhos para o verdadeiro interesse, o final da página onde se revelava o pai. Hélio, apreensivo com o resultado, fecha os olhos, tapa as letras e lentamente vai deixando com que o seu dedo revelasse o que lá estava escrito:
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Laurinda vê Ricardo morto no Hospital e promete vingança:
- Eu vou-me vingar!
- Eu vou-me vingar!
Do Hospital, rapidamente, avisam Valentina de que a sua mãe já não estava no quarto. Deixou Patrícia ao cuidado dos médicos e foi procurar a sua mãe… Encontra-a a chorar em frente ao quarto de Ricardo e depara-se com o carteiro dentro do quarto. Valentina mostra-se um pouco contente, já que finalmente a sua mãe ia deixar aquele miúdo em paz.
Olha para um lado e para outro até que consegue o perfeito momento para tirar a sua mãe daquele hospício, tinha muitas perguntas para lhe fazer acerca da noite em que foi drogada, apesar do estado em que Laurinda se encontrava. Já em casa, Laurinda conta que a sua vida já não faz mais sentido:
- Acaba com a minha vida agora, não sirvo para nada –confessa Laurinda, completamente arrasada
- Ò mãe, já és muito crescidinha, por amor de Deus! – afirma Valentina, não entendendo a reação da mãe – ele era muito novo para ti, nem sequer olhava para ti.
A mãe vai para o quarto, zangada com a filha que só lhe soube criticar. Valentina pensa no assunto e, surpreendentemente, acaba por ceder ao pedido da mãe. Valentina retira o seu perfume “mágico” da bolsa e dirige-se ao quarto da mãe. Através da nesga da porta, consegue ver que Laurinda já dormia de tão cansada que estava. Abre a porta por completo e coloca-se de frente para a cama, começando a borrifar o corpo da mãe com o perfume ao mesmo tempo que chorava, chocada com o que estava a fazer com a vida da sua mãe.
Decidida a acabar com todos os problemas que aquele perfume lhe estava a fazer, Valentina marca um comunicado com a imprensa em sua casa, imediatamente, para revelar, a todo o país, o que o perfume fazia!
Entretanto, depois de Igor ter saído de casa, Hélio também já tinha visto o suficiente e fecha a porta de casa. Nisto, aparece-lhe à frente Gustavo, o filho de Maria e, agarrando-o pelo colarinho, Gustavo deixa bem claro que não quer que Hélio faça parte da vida da sua mãe:
- Não te conheço, nem quero conhecer, mas é melhor ficares longe da minha mãe – avisa Gustavo
- Olha, um maluco – diz Hélio, às gargalhadas – não te preocupes, a tua mãe vai continuar a dar-te a sopinha!
- Não gozes comigo, hã! Não sabes do que eu sou capaz de fazer para que tu nunca mais apareças neste mundo…
- Ui… vais-me transformar numa retrete, deixa-me adivinhar – goza Hélio – Ò miúdo, vai lá para a escola! Ai, ai, ai…
Com metade da idade de Hélio, Gustavo desparece mas deixa bem claro que não fica por ali… Hélio dá um suspiro pelo bom momento de humor e decide voltar para dentro de casa.
Ao passar pelas molduras, volta-se a lembrar dos momentos com Patrícia e repara num envelope ainda por abrir em cima da cómoda:
- Então, queres ver que, para além de ter acabado comigo, ainda tenho de lhe pagar as contas da água?! Ora que esta… - refila Hélio - Humm… é do Hospital, ora vejamos! Deve ser importante
Hélio começa a ler e percebe que são os testes de paternidade do pequeno que estava neste mesmo momento a nascer. Hélio torce o nariz e senta-se no sofá, de novo, apontando os olhos para o verdadeiro interesse, o final da página onde se revelava o pai. Hélio, apreensivo com o resultado, fecha os olhos, tapa as letras e lentamente vai deixando com que o seu dedo revelasse o que lá estava escrito:
“Figura Invisível”
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Re: Perfume Negro
Sáb Fev 23, 2013 12:32 am
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Saiba os segredos por trás da "Figura Invisível" no especial 22º episódio!
Saiba algumas das curiosidades dos 3 episódios da próxima semana:
*Não aconselho a lerem, só se tiverem mesmo curiosidade Senão, depois, perde a magia toda
21º Episódio - Domingo, 19h
(ESPECIAL) 22º Episódio - Terça, 19h
23º Episódio - Quinta, 19h
(ESPECIAL) 22º Episódio - Terça, 19h
23º Episódio - Quinta, 19h
Saiba os segredos por trás da "Figura Invisível" no especial 22º episódio!
Saiba algumas das curiosidades dos 3 episódios da próxima semana:
- Spoiler:
- - João recebe, de novo, um telefonema estranho.
- Maria chateia-se com Gustavo, depois de saber o que fez a Hélio.
- Igor recebe a confirmação de que Patrícia está mesmo em perigo.
E muito mais!
*Não aconselho a lerem, só se tiverem mesmo curiosidade Senão, depois, perde a magia toda
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Re: Perfume Negro
Dom Fev 24, 2013 11:16 pm
*Só consegui colocar agora Peço desculpa!
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Valentina não consegue revelar nada durante a reunião, era como se alguma coisa a tivesse bloqueado a voz, de propositadamente, para que ninguém soubesse da existência do produto. Valentina deixa a entrevista por breves momentos para se ir recompor à casa-de-banho. Grita consigo própria e bate a cabeça no vidro do lavatório, perguntando-se por que não conseguia dizer nada. É naquele momento que se lembra do pai, na prisão, e decide-lhe procurar.
- Não, ela não chegou a revelar nada – responde João a um telefonema estranho – Devia ter visto a cara dela, parecia um tomate. Ficou sem palavras!
- «Já tens algum novo plano, e desta vez para funcionar?» - perguntam do outro lado
- Obviamente! Não se preocupe, aqui o João já está com o seu plano em marcha. E porque não utilizar você? Assim tornava-se ainda mais chocante.
- «Eu? Eu, nada… já sabes do teu trabalho, eu cá só me preocupo em pagar e tu com o jogo sujo!»
- Claro, com certeza, às suas ordens!
Na sala de espera do Hospital, Igor começa a ouvir um choro de um bebé. Não dá importância mas logo que vê o médico a dirigir-se a si, pula da cadeira:
- Então, é o meu não é? – pergunta Igor, desesperado pela resposta
- Já o pode ver – afirma o médico, abanando a cabeça em forma afirmativa – por aqui…
Igor corre para junto de Patrícia. Encontra-a feliz com o novo menino que acabara de entregar ao mundo. Igor entra em sintonia e abraça Patrícia, e logo de seguida, pega em Sebastião, o nome do recém-nascido. Os dois ficam felizes com o novo membro da família.
Hélio tenta encontrar Gustavo, depois de o ter mandado ir embora. Andou rua a cima e rua a baixo. Já escuro lá fora, pára no final da rua, num beco sem saída. Olha para trás e repara num grupo de rapazes mal vestidos com cara de pouco felizes! Começam uns a cruzar os braços, outros a pegar em tacos de basebol.
- Calma meus amigos… não estou aqui a fazer nada! Aliás, vêm? Estou já de saída – afirma Hélio, cheio de medo
- Onde é que pensas que vais? – diz alguém lá atrás
Os rapazes afastam-se, fazendo um carreirinho no meio do grupo para deixar passar o líder.
- O que é que tu estás aqui a fazer? – pergunta Hélio - Gustavo, vá deixa-te lá de piadas…
- Tu não quiseste resolver isto a bem, certo? Então, pena minha, vamos ter de resolver isto a mal! – ameaça Gustavo
- Mas nós podemos resolver isto – afirma Hélio
Os rapazes aproximavam-se cada vez mais de Hélio, não tendo este espaço para sair dali. Hélio começa a suplicar, pondo-se de joelhos em frente a todos. Valeu umas gargalhadas! Gustavo afirma que lhe vai dar mais uma oportunidade, perguntando-lhe, de novo, se deixa ou não Maria, para sempre! Hélio baixa a cabeça e Gustavo reforça a sua pergunta, gritando pela resposta. Hélio encolhe-se ainda mais e acaba por ceder, prometendo a Gustavo acabar com a sua mãe.
- Acho bem! – responde Gustavo – agora, acabem com ele!
Nisto, uma idosa aparece na janela e começa a gritar para desaparecerem dali
- Cala-te, velha suja e vagabunda, vai ver as tuas novelas! – responde um dos rapazes do grupo, partilhando o riso com o resto deles
- Já vais ver meu lacaio – ameaça a senhora, no parapeito da janela – Ó Ritinha, vem cá! Traz a música!
A menina debruça-se sobre a janela e a avó faz sinal para começar.
- Oh Yeah! – elogiava Gustavo, enquanto dançava ao som da música
- Gostam de Liliane Marise? Ok… - comentava Ritinha – Quer dizer que está na hora do Justin Bieber
- Não, por favor! Tira essa música! – suplicava Gonçalo – Justin Bieber não, Justin Bieber não! Os meus ouvidos… estão a arder!
Os rapazes, que já quase choravam, desaparecem e Hélio agradece à senhora.
Igor interrompe o momento lindo com Sebastião, devolvendo-o à mãe para atender a chamada que acabara de receber! Fica desconfiado, ao saber que é um número privado, mas mesmo assim acaba por atender, fora do quarto do hospital. Sem que antes pudesse perguntar quem estava do outro lado, Igor recebe a chamada e instantaneamente ouve uma voz:
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Hélio destapa as letras e depara-se com um nome, no mínimo, estranho:
“Figura Invisível”
Rasga o papel para que ninguém soubesse que o bebé é filho de um tal “Figura Invisível”, sem perceber como podem enviar, do Hospital, uma carta assinada assim.“Figura Invisível”
Valentina não consegue revelar nada durante a reunião, era como se alguma coisa a tivesse bloqueado a voz, de propositadamente, para que ninguém soubesse da existência do produto. Valentina deixa a entrevista por breves momentos para se ir recompor à casa-de-banho. Grita consigo própria e bate a cabeça no vidro do lavatório, perguntando-se por que não conseguia dizer nada. É naquele momento que se lembra do pai, na prisão, e decide-lhe procurar.
- Não, ela não chegou a revelar nada – responde João a um telefonema estranho – Devia ter visto a cara dela, parecia um tomate. Ficou sem palavras!
- «Já tens algum novo plano, e desta vez para funcionar?» - perguntam do outro lado
- Obviamente! Não se preocupe, aqui o João já está com o seu plano em marcha. E porque não utilizar você? Assim tornava-se ainda mais chocante.
- «Eu? Eu, nada… já sabes do teu trabalho, eu cá só me preocupo em pagar e tu com o jogo sujo!»
- Claro, com certeza, às suas ordens!
Na sala de espera do Hospital, Igor começa a ouvir um choro de um bebé. Não dá importância mas logo que vê o médico a dirigir-se a si, pula da cadeira:
- Então, é o meu não é? – pergunta Igor, desesperado pela resposta
- Já o pode ver – afirma o médico, abanando a cabeça em forma afirmativa – por aqui…
Igor corre para junto de Patrícia. Encontra-a feliz com o novo menino que acabara de entregar ao mundo. Igor entra em sintonia e abraça Patrícia, e logo de seguida, pega em Sebastião, o nome do recém-nascido. Os dois ficam felizes com o novo membro da família.
Hélio tenta encontrar Gustavo, depois de o ter mandado ir embora. Andou rua a cima e rua a baixo. Já escuro lá fora, pára no final da rua, num beco sem saída. Olha para trás e repara num grupo de rapazes mal vestidos com cara de pouco felizes! Começam uns a cruzar os braços, outros a pegar em tacos de basebol.
- Calma meus amigos… não estou aqui a fazer nada! Aliás, vêm? Estou já de saída – afirma Hélio, cheio de medo
- Onde é que pensas que vais? – diz alguém lá atrás
Os rapazes afastam-se, fazendo um carreirinho no meio do grupo para deixar passar o líder.
- O que é que tu estás aqui a fazer? – pergunta Hélio - Gustavo, vá deixa-te lá de piadas…
- Tu não quiseste resolver isto a bem, certo? Então, pena minha, vamos ter de resolver isto a mal! – ameaça Gustavo
- Mas nós podemos resolver isto – afirma Hélio
Os rapazes aproximavam-se cada vez mais de Hélio, não tendo este espaço para sair dali. Hélio começa a suplicar, pondo-se de joelhos em frente a todos. Valeu umas gargalhadas! Gustavo afirma que lhe vai dar mais uma oportunidade, perguntando-lhe, de novo, se deixa ou não Maria, para sempre! Hélio baixa a cabeça e Gustavo reforça a sua pergunta, gritando pela resposta. Hélio encolhe-se ainda mais e acaba por ceder, prometendo a Gustavo acabar com a sua mãe.
- Acho bem! – responde Gustavo – agora, acabem com ele!
Nisto, uma idosa aparece na janela e começa a gritar para desaparecerem dali
- Cala-te, velha suja e vagabunda, vai ver as tuas novelas! – responde um dos rapazes do grupo, partilhando o riso com o resto deles
- Já vais ver meu lacaio – ameaça a senhora, no parapeito da janela – Ó Ritinha, vem cá! Traz a música!
A menina debruça-se sobre a janela e a avó faz sinal para começar.
- Oh Yeah! – elogiava Gustavo, enquanto dançava ao som da música
- Gostam de Liliane Marise? Ok… - comentava Ritinha – Quer dizer que está na hora do Justin Bieber
- Não, por favor! Tira essa música! – suplicava Gonçalo – Justin Bieber não, Justin Bieber não! Os meus ouvidos… estão a arder!
Os rapazes, que já quase choravam, desaparecem e Hélio agradece à senhora.
Igor interrompe o momento lindo com Sebastião, devolvendo-o à mãe para atender a chamada que acabara de receber! Fica desconfiado, ao saber que é um número privado, mas mesmo assim acaba por atender, fora do quarto do hospital. Sem que antes pudesse perguntar quem estava do outro lado, Igor recebe a chamada e instantaneamente ouve uma voz:
- «Ela é a próxima!»
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Re: Perfume Negro
Ter Fev 26, 2013 8:43 pm
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- Quem fala? Tô? – pergunta Igor, assustado com a frase
Mas era tarde demais, a chamada já tinha sido desligada e Igor ficou sem saber quem lhe tinha telefonado. Apreensivo com o que poderia acontecer, decide não contar à namorada que está em perigo, isto é se Patrícia é realmente quem está em perigo.
Valentina chega à esquadra e pede para falar com Sofia. Sofia, após ter prendido Nobre ficou a pensar no que faria a Valentina, por a ter sequestrado. Mas pensou melhor e percebeu que aquilo teria sido apenas uma medida de segurança contra o que o pai lhe poderia fazer. Valentina aproveitou-se da inocência de Sofia e confirmou essa história, não contando a verdade sobre o homicídio de João, que afinal não foi bem sucedido e agora anda por aí. Com isto tudo, acabaram até por ficar amigas. Sofia faz sinal pela janela do escritório, para Valentina entrar.
- Olá Sofia, como está? Acha que seria possível ver o meu pai?
- Humm, creio que não… mas pronto, és minha amiga! Eu arranjo-te uma cunha – responde Sofia – E já te disse que não é por ser da polícia que tens de me tratar por “você”, por amor de Deus! Somos amigas, afinal…
- Claro! Sim, sim… – reponde Valentina, tentando despachar a conversa
Sofia sai do seu escritório e deixa Valentina a pensar sozinha enquanto fala com um dos outros polícias, responsável pela entrada das celas. Volta para junto de Valentina e avisa que já tratou de tudo, que pode visitar o seu pai, na própria cela!
João ainda tinha guardado um bocado do perfume de Valentina, antes de o ter devolvido, e tem a belíssima ideia de o usar. Nos primeiros momentos, fica confuso ao não lhe acontecer nada, até lê o rótulo… Mas passados uns longos minutos, João olha para si e fica surpreendido com o resultado:
- Então é isto que acontece! – afirma João, intrigado com o resultado
Uma semana depois…
Depois de várias visitas e com a confiança ganha, Valentina reencontra o pai na prisão.Os dois ficam contentes por se verem, Valentina já tinha esquecido o que o pai lhe fizera. Entra na cela de Nobre e cumprimentam-se:
- Filha, estás tão diferente!
- Pai, visitei-te ainda ontem… - afirma Valentina – eu preciso que tu me digas uma coisa. Para todos os efeitos que o meu perfume possa ter, existe alguma garantia de que se possa eliminar esse efeito… por completo?
- Valentina, toma – Nobre estica a mão e entrega um colar a Valentina – Na ponta desse colar, está um frasquinho. Usa-o cuidadosamente, ele consegue desencantar tudo!
- Obrigada, pai
- Mas espera… onde é que tu descobriste o perfume? – pergunta Nobre
Valentina afirma que foi ele que lhe deu. Nobre decide contar tudo o que faz o perfume.
- Valentina, esse perfume… ele… ele deixa as pessoas invisíveis, é como se tomasses uma droga que te coloca num estado “morto”, além da transparência.
Valentina confessa que já sabia tudo sobre o que o perfume faz, que está encantado. Nobre fica mais descansado por saber que a sua filha já sabia dos seus perigos, mas também sente-se mal por ter escondido aquilo à filha. Valentina despede-se de Nobre que, sem antes de mais, relembra-a, novamente, para ter cuidado com o antibiótico. Abandona a esquadra e segue para o seu carro. Repara num papel preso no limpa pára-brisas, pensando ser uma multa. Retira os óculos escuros e começa a ler a carta. Afinal, é uma carta da “Figura Invisível” e desta vez avisa que Valentina vai ter de tomar uma grande decisão: ou escolhe entre a vida de Patrícia ou o Antibiótico de Laurinda! Valentina olha para todos os lados certificando-se de que ninguém lhe estava a seguir, apertando com força o frasco para que ninguém o roubasse. E pega prego a fundo com o carro pela estrada fora, de forma a chegar o mais rápido possível a casa.
Hélio decide contar, a Maria, o que o filho anda a fazer. Maria não acredita no que Hélio lhe está a dizer, mas não deixa de ter uma conversa com Gustavo. Chama-o para junto dela, pedindo a Hélio para os deixar a sós.
- É assim, eu não sei o que tens contra o Hélio, mas eu vou ficar com ele, quer gostes, quer não! – afirma Maria
- Eu só estou a fazer o melhor para os dois, não o quero ao teu lado, ponto! – insiste Gustavo
- Continuas, não é? Eu vou-te tirar a mesada, o carro, o telemóvel, tudo! Vais ficar de castigo, estou farta disto!
- O quê? Não me podes fazer isso… aliás, já sou muito crescidinho, não mandas em mim!
- Então se o és, porque me estás sempre a proibir de estar com os outros? – pergunta Valentina
- Vá… continua, faz de mim um infeliz. E se é assim, tudo bem! Eu começo a virar porco e engravido todas, uma por uma…
Maria goza com a situação e com a infantilidade que o seu filho de mais de 20 anos ainda apresentava, mas levou logo com uma resposta chocante por parte dele:
O homem do outro lado, responde ao telefonema de Igor:
- «Ela é a próxima!»
- «Ela é a próxima!»
- Quem fala? Tô? – pergunta Igor, assustado com a frase
Mas era tarde demais, a chamada já tinha sido desligada e Igor ficou sem saber quem lhe tinha telefonado. Apreensivo com o que poderia acontecer, decide não contar à namorada que está em perigo, isto é se Patrícia é realmente quem está em perigo.
Valentina chega à esquadra e pede para falar com Sofia. Sofia, após ter prendido Nobre ficou a pensar no que faria a Valentina, por a ter sequestrado. Mas pensou melhor e percebeu que aquilo teria sido apenas uma medida de segurança contra o que o pai lhe poderia fazer. Valentina aproveitou-se da inocência de Sofia e confirmou essa história, não contando a verdade sobre o homicídio de João, que afinal não foi bem sucedido e agora anda por aí. Com isto tudo, acabaram até por ficar amigas. Sofia faz sinal pela janela do escritório, para Valentina entrar.
- Olá Sofia, como está? Acha que seria possível ver o meu pai?
- Humm, creio que não… mas pronto, és minha amiga! Eu arranjo-te uma cunha – responde Sofia – E já te disse que não é por ser da polícia que tens de me tratar por “você”, por amor de Deus! Somos amigas, afinal…
- Claro! Sim, sim… – reponde Valentina, tentando despachar a conversa
Sofia sai do seu escritório e deixa Valentina a pensar sozinha enquanto fala com um dos outros polícias, responsável pela entrada das celas. Volta para junto de Valentina e avisa que já tratou de tudo, que pode visitar o seu pai, na própria cela!
João ainda tinha guardado um bocado do perfume de Valentina, antes de o ter devolvido, e tem a belíssima ideia de o usar. Nos primeiros momentos, fica confuso ao não lhe acontecer nada, até lê o rótulo… Mas passados uns longos minutos, João olha para si e fica surpreendido com o resultado:
- Então é isto que acontece! – afirma João, intrigado com o resultado
Uma semana depois…
Depois de várias visitas e com a confiança ganha, Valentina reencontra o pai na prisão.Os dois ficam contentes por se verem, Valentina já tinha esquecido o que o pai lhe fizera. Entra na cela de Nobre e cumprimentam-se:
- Filha, estás tão diferente!
- Pai, visitei-te ainda ontem… - afirma Valentina – eu preciso que tu me digas uma coisa. Para todos os efeitos que o meu perfume possa ter, existe alguma garantia de que se possa eliminar esse efeito… por completo?
- Valentina, toma – Nobre estica a mão e entrega um colar a Valentina – Na ponta desse colar, está um frasquinho. Usa-o cuidadosamente, ele consegue desencantar tudo!
- Obrigada, pai
- Mas espera… onde é que tu descobriste o perfume? – pergunta Nobre
Valentina afirma que foi ele que lhe deu. Nobre decide contar tudo o que faz o perfume.
- Valentina, esse perfume… ele… ele deixa as pessoas invisíveis, é como se tomasses uma droga que te coloca num estado “morto”, além da transparência.
Valentina confessa que já sabia tudo sobre o que o perfume faz, que está encantado. Nobre fica mais descansado por saber que a sua filha já sabia dos seus perigos, mas também sente-se mal por ter escondido aquilo à filha. Valentina despede-se de Nobre que, sem antes de mais, relembra-a, novamente, para ter cuidado com o antibiótico. Abandona a esquadra e segue para o seu carro. Repara num papel preso no limpa pára-brisas, pensando ser uma multa. Retira os óculos escuros e começa a ler a carta. Afinal, é uma carta da “Figura Invisível” e desta vez avisa que Valentina vai ter de tomar uma grande decisão: ou escolhe entre a vida de Patrícia ou o Antibiótico de Laurinda! Valentina olha para todos os lados certificando-se de que ninguém lhe estava a seguir, apertando com força o frasco para que ninguém o roubasse. E pega prego a fundo com o carro pela estrada fora, de forma a chegar o mais rápido possível a casa.
Hélio decide contar, a Maria, o que o filho anda a fazer. Maria não acredita no que Hélio lhe está a dizer, mas não deixa de ter uma conversa com Gustavo. Chama-o para junto dela, pedindo a Hélio para os deixar a sós.
- É assim, eu não sei o que tens contra o Hélio, mas eu vou ficar com ele, quer gostes, quer não! – afirma Maria
- Eu só estou a fazer o melhor para os dois, não o quero ao teu lado, ponto! – insiste Gustavo
- Continuas, não é? Eu vou-te tirar a mesada, o carro, o telemóvel, tudo! Vais ficar de castigo, estou farta disto!
- O quê? Não me podes fazer isso… aliás, já sou muito crescidinho, não mandas em mim!
- Então se o és, porque me estás sempre a proibir de estar com os outros? – pergunta Valentina
- Vá… continua, faz de mim um infeliz. E se é assim, tudo bem! Eu começo a virar porco e engravido todas, uma por uma…
Maria goza com a situação e com a infantilidade que o seu filho de mais de 20 anos ainda apresentava, mas levou logo com uma resposta chocante por parte dele:
- Então e se eu te dizer que vou ser pai… de ti!
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Re: Perfume Negro
Qui Fev 28, 2013 8:47 pm
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
- O quê?! – pergunta Valentina, completamente confusa
- É isso mesmo que tu acabaste de ouvir
Maria nem queria acreditar no que o filho lhe tinha acabado de dizer. Não podia estar grávida do próprio filho! Como iria explicar a Hélio? O filho desaparece de vista e Maria encontra-se com Hélio e inventa mil e uma desculpas para que Hélio lhe deixasse, mas nada funcionava. Hélio continuava a achar piada à situação, sem se aperceber da gravidade do verdadeiro motivo! Maria lá consegue desestabilizar a cabeça de Hélio e pede-lhe um tempo… ele sai da casa completamente furioso e fica o resto do dia a passear pela calçada.
Patrícia já tinha recebido alta e já podia voltar para casa com o seu bebé. Igor ia com o bebé ao colo, enquanto Patrícia abria a porta da frente. Enquanto o bebé era pousado no sofá, Patrícia vai a correr até ao quarto de Valentina, não fazendo barulho para não estragar a surpresa. Mal acaba de subir as escadas olha para o corredor profundo e escuro, vê Valentina a levar um frasco e a entrar no quarto de Laurinda. Nisto, aparece-lhe por trás Igor a confessar tudo:
- Patrícia, olha para mim! – pede Igor – eu tenho de te contar
- Contar o quê?
- Patrícia, tu estás em perigo! Tu podes morrer se a tua irmã não parar! Se ela usar aquele frasco, estamos perdidos e eles vão atacar
- Como?! Aquele frasco… eles? Eles, quem? – pergunta Patrícia, completamente confusa
- A Laurinda está invisível, e aquele frasco é a única hipótese de ela voltar ao normal, mas também é a chave para eles te matarem! Tens de parar a tua irmã!
- Igor, antes de mais, onde está o Sebastião?
Igor tranquiliza a mulher ao dizer que o colocou em cima do sofá do salão. Mas logo abriu os olhos e foi a correr vê-lo. Chega à sala e repara nas coisas todas espalhadas, janelas partidas e só pensa em gritar:
- O Sebastião desapareceu!
O grito de aflição foi tão alto que se ouviu nas redondezas… Patrícia fica em choque com a revelação e Valentina, que ouve também, volta atrás com o passo e vê Patrícia a cair ali no meio do corredor. Na sala, Igor colocava as mãos a segurar a cabeça. Não podia aguentar o facto de Sebastião ter acabado de ser raptado, tudo por sua culpa!
- Patrícia, Patrícia! Estás-me a ouvir? – pergunta Valentina a segurar o corpo da meia-irmã
- Valentina… deixa… não precisas… salva a tua mãe!
- Não te vou deixar morrer, nem pensar!
Igor avisa que aqueles tipos não estão para brincadeiras e a prova disso era o desaparecimento de Sebastião. Eles conseguem ouvir tudo!
- Valentina, ouve-me por favor… - exige Patrícia, ainda com dificuldades em mexer os lábios - A minha vida já não faz mais sentido sem o Sebastião, eu não consigo mais!
- Estás maluca, Patrícia?! Nós vamos encontrá-lo, pára de ser paranóica!
De súbito, as janelas de toda a casa partem-se e um vendaval entra atirando tudo para o ar. Igor e Valentina olhavam um para o outro, cada vez mais vulneráveis a quem estava a provocar aquilo tudo! Patrícia diz a sua palavra final:
A conversa não estava a ir por um bom caminho, e Gustavo choca a mãe depois de revelar:
- Então e se eu te dizer que vou ser pai… de ti!
- Então e se eu te dizer que vou ser pai… de ti!
- O quê?! – pergunta Valentina, completamente confusa
- É isso mesmo que tu acabaste de ouvir
Maria nem queria acreditar no que o filho lhe tinha acabado de dizer. Não podia estar grávida do próprio filho! Como iria explicar a Hélio? O filho desaparece de vista e Maria encontra-se com Hélio e inventa mil e uma desculpas para que Hélio lhe deixasse, mas nada funcionava. Hélio continuava a achar piada à situação, sem se aperceber da gravidade do verdadeiro motivo! Maria lá consegue desestabilizar a cabeça de Hélio e pede-lhe um tempo… ele sai da casa completamente furioso e fica o resto do dia a passear pela calçada.
Patrícia já tinha recebido alta e já podia voltar para casa com o seu bebé. Igor ia com o bebé ao colo, enquanto Patrícia abria a porta da frente. Enquanto o bebé era pousado no sofá, Patrícia vai a correr até ao quarto de Valentina, não fazendo barulho para não estragar a surpresa. Mal acaba de subir as escadas olha para o corredor profundo e escuro, vê Valentina a levar um frasco e a entrar no quarto de Laurinda. Nisto, aparece-lhe por trás Igor a confessar tudo:
- Patrícia, olha para mim! – pede Igor – eu tenho de te contar
- Contar o quê?
- Patrícia, tu estás em perigo! Tu podes morrer se a tua irmã não parar! Se ela usar aquele frasco, estamos perdidos e eles vão atacar
- Como?! Aquele frasco… eles? Eles, quem? – pergunta Patrícia, completamente confusa
- A Laurinda está invisível, e aquele frasco é a única hipótese de ela voltar ao normal, mas também é a chave para eles te matarem! Tens de parar a tua irmã!
- Igor, antes de mais, onde está o Sebastião?
Igor tranquiliza a mulher ao dizer que o colocou em cima do sofá do salão. Mas logo abriu os olhos e foi a correr vê-lo. Chega à sala e repara nas coisas todas espalhadas, janelas partidas e só pensa em gritar:
- O Sebastião desapareceu!
O grito de aflição foi tão alto que se ouviu nas redondezas… Patrícia fica em choque com a revelação e Valentina, que ouve também, volta atrás com o passo e vê Patrícia a cair ali no meio do corredor. Na sala, Igor colocava as mãos a segurar a cabeça. Não podia aguentar o facto de Sebastião ter acabado de ser raptado, tudo por sua culpa!
- Patrícia, Patrícia! Estás-me a ouvir? – pergunta Valentina a segurar o corpo da meia-irmã
- Valentina… deixa… não precisas… salva a tua mãe!
- Não te vou deixar morrer, nem pensar!
Igor avisa que aqueles tipos não estão para brincadeiras e a prova disso era o desaparecimento de Sebastião. Eles conseguem ouvir tudo!
- Valentina, ouve-me por favor… - exige Patrícia, ainda com dificuldades em mexer os lábios - A minha vida já não faz mais sentido sem o Sebastião, eu não consigo mais!
- Estás maluca, Patrícia?! Nós vamos encontrá-lo, pára de ser paranóica!
De súbito, as janelas de toda a casa partem-se e um vendaval entra atirando tudo para o ar. Igor e Valentina olhavam um para o outro, cada vez mais vulneráveis a quem estava a provocar aquilo tudo! Patrícia diz a sua palavra final:
- Mata-me, agora!
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Re: Perfume Negro
Qui Fev 28, 2013 9:02 pm
Roubam-lhe o filho e quer morrer logo de seguida? omg, too much drama! xD
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Re: Perfume Negro
Dom Mar 03, 2013 8:35 pm
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João vai fazer uma visita inesperada à prisão. Entra por uma das janelas abertas e envenena um dos polícias de serviço de forma a entrar na zona das celas. Com pouca visibilidade, decide ligar uma lanterna para ver melhor. Dá-se de caras com a cela de Nobre e começa a retirar uma chave do bolso. Com isto, Nobre ouve o som das chaves e corre para a porta:
- João? O namorado da minha filha?
- Isso mesmo – respondia João, com um ar de matreiro
- Vieste-me buscar? Boa! Rápido, tira-me daqui… isso… - pensava Nobre, não desconfiando do plano de João
João começa a rodar a chaves na fechadura e pára a meio, retirando de novo as chaves. Estica-as em frente às grades e goza com o desespero de Nobre ao tentar alcançá-las:
- Não… não… não… Isso era o que tu querias – afirma João, soltando uma gargalhada maléfica, mas baixinha
- João? Onde estás, o que aconteceu? Não pode ser… ele não… - pensa Nobre, fitando as chaves deixadas cair - as chaves!
No minuto seguinte, João já estava a entrar pela porta da frente da esquadra mas sem antes criar um cenário realista no seu aspecto. Rapidamente, e numa interpretação teatral de puro desespero, ele começa a sacudir um dos homens de serviço à entrada. Já a chatear, os polícias são obrigados a levá-lo lá para dentro para saber o que queria:
- Quero fazer uma denúncia!
É-lhe colocado à frente alguns dos homens presos que tinha acabado de exemplificar. No grupo de reclusos, estava Nobre. João aponta para ele e faz sinal para que os polícias percebessem que era ele. Já estava tudo denunciado:
- Aquele homem… é aquele homem… ele fez o famoso “perfume negro” de Lisboa! Tenho provas, prendam-no já!
Os polícias perguntam a João de onde sabia tais informações, aquele caso era única e exclusivamente conhecido pelos membros mais importantes de todo o país. Um dos assuntos mais delicados do mundo! João entrega as provas e o resto do perfume, com que tinha ficado, aos homens. Saiu da esquadra contente a ouvir os gritos de Nobre, depois de ter confessado o seu crime. Na rua passava Hélio, ainda no seu longo passeio. O grito de Nobre ouvia-se cada vez mais perto e a sirene de emergência do estabelecimento era accionada.
De um momento para o outro, a porta da esquadra abre com uma força brutal e de lá aparece Nobre a correr e a fugir da prisão. Os polícias gritavam a todas as pessoas na rua para o pararem. De repente, o mundo parou, o som desligou-se, Hélio não sentia o coração a bater e dá por si a deixar passar o prisioneiro, não aproveitando a situação para ajudar a polícia. Nobre olha para trás e manda um olhar confuso para o homem, não por o ter ajudado, mas sim por conhecer aquela cara de algum lado. Mas não havia tempo para pensar nisso, continuando a sua fuga.
Nobre consegue chegar à sua casa e depressa subiu as escadas. Não teve tempo para pensar na situação que estava a acontecer com Patrícia, Valentina e Igor, simplesmente pôs-se a falar:
- Ouçam… as duas! Eu não tenho muito mais tempo!
Igor vê o senhor e rapidamente dá-lhe um pontapé no peito e imobiliza-o.
- Escutem, por favor! – suplicava Nobre, depois de ser alvo de uma pontapé – Eu confesso tudo, eu não vou morrer sem que antes vocês saibam tudo. Esta é a nossa história:
Há uns anos, eu viajei para a Índia… na verdade eu sou um cientista! Nunca fui, nem serei piloto de nada. É tudo uma identidade falsa que eu criei. Fiz isto para o bem da nossa família. Não era um cientista qualquer, era famoso. E um dia, um cliente muito importante português soube das minhas capacidades e pediu-me para fazer um perfume especial. Algo secreto com que se pudesse transformar numa forma já alguma vez feita por um ser humano – ficar invisível. Eu consegui acabá-lo, mas desde logo hesitei em transformá-lo público decidindo não entregar a encomenda. O problema é que o homem tinha muito poder e eu não pude fazer nada! Tive que me limitar a seguir ordens e, aliás, esse homem conseguiu alcançar o meu perfume sem a minha autorização e prometeu-me uma vida negra se eu não pagasse pelo que fiz! E então, fui obrigado a despedir-me de quem mais gostava. Das vossas mães, incluindo vocês as duas. O problema é que vocês eram ainda raparigas com dez anos, sabem? Naquela altura em que nós vos vestíamos de igual, aliás, não havia diferenças a apontar, era quase como se fossem gêmeas, apesar de ter tratado bem melhor a minha filha Patrícia, e desde já mostro o meu arrependimento pelos anos sufocantes de dor que te dei, Valentina. Por ter desviado a tua mãe da tua vida e usar-te como uma mera “adopção”. E então, tive de me livrar de uma de vocês, a que não era do meu casamento, tu. Mas por engano, peguei na Patrícia e larguei-a na Índia e peguei em ti, Valentina, também por engano, mudei a tua identidade às escondidas do “Invisível”, deixando todo o meu património em tuas mãos. Eu sei que nem devia estar a dizer isto e é muito descarado, mas era para ser tudo ao contrário. Já eu simplesmente tive de me esconder do resto do mundo.
Hélio continuava o seu caminho, já a sentir-se melhor. Ouve um choro de uma criança e foca o seu olhar numa situação bizarra que estava a ocorrer no outro lado da rua, depois da vedação de metal. Passa a estrada e esconde-se num dos prédios, de forma a aproximar-se mais. Repara numa manta a sobrevoar espantosamente pelo ar. Percebe que é um bebé e vai, a correr, ajudar a criança.
Valentina larga a irmã, que bate com força no chão do corredor, e fica boquiaberta com as revelações do pai. Igor não tinha estado a ouvir a conversa, telefonando logo para a polícia que já estava dentro de casa a puxar Nobre de volta para a prisão perpétua. Estava decidido, Nobre ia passar o resto da sua vida na prisão:
Patrícia não tinha mais forças e suplica à irmã:
- Mata-me, agora!
- Mata-me, agora!
João vai fazer uma visita inesperada à prisão. Entra por uma das janelas abertas e envenena um dos polícias de serviço de forma a entrar na zona das celas. Com pouca visibilidade, decide ligar uma lanterna para ver melhor. Dá-se de caras com a cela de Nobre e começa a retirar uma chave do bolso. Com isto, Nobre ouve o som das chaves e corre para a porta:
- João? O namorado da minha filha?
- Isso mesmo – respondia João, com um ar de matreiro
- Vieste-me buscar? Boa! Rápido, tira-me daqui… isso… - pensava Nobre, não desconfiando do plano de João
João começa a rodar a chaves na fechadura e pára a meio, retirando de novo as chaves. Estica-as em frente às grades e goza com o desespero de Nobre ao tentar alcançá-las:
- Não… não… não… Isso era o que tu querias – afirma João, soltando uma gargalhada maléfica, mas baixinha
- João? Onde estás, o que aconteceu? Não pode ser… ele não… - pensa Nobre, fitando as chaves deixadas cair - as chaves!
No minuto seguinte, João já estava a entrar pela porta da frente da esquadra mas sem antes criar um cenário realista no seu aspecto. Rapidamente, e numa interpretação teatral de puro desespero, ele começa a sacudir um dos homens de serviço à entrada. Já a chatear, os polícias são obrigados a levá-lo lá para dentro para saber o que queria:
- Quero fazer uma denúncia!
É-lhe colocado à frente alguns dos homens presos que tinha acabado de exemplificar. No grupo de reclusos, estava Nobre. João aponta para ele e faz sinal para que os polícias percebessem que era ele. Já estava tudo denunciado:
- Aquele homem… é aquele homem… ele fez o famoso “perfume negro” de Lisboa! Tenho provas, prendam-no já!
Os polícias perguntam a João de onde sabia tais informações, aquele caso era única e exclusivamente conhecido pelos membros mais importantes de todo o país. Um dos assuntos mais delicados do mundo! João entrega as provas e o resto do perfume, com que tinha ficado, aos homens. Saiu da esquadra contente a ouvir os gritos de Nobre, depois de ter confessado o seu crime. Na rua passava Hélio, ainda no seu longo passeio. O grito de Nobre ouvia-se cada vez mais perto e a sirene de emergência do estabelecimento era accionada.
De um momento para o outro, a porta da esquadra abre com uma força brutal e de lá aparece Nobre a correr e a fugir da prisão. Os polícias gritavam a todas as pessoas na rua para o pararem. De repente, o mundo parou, o som desligou-se, Hélio não sentia o coração a bater e dá por si a deixar passar o prisioneiro, não aproveitando a situação para ajudar a polícia. Nobre olha para trás e manda um olhar confuso para o homem, não por o ter ajudado, mas sim por conhecer aquela cara de algum lado. Mas não havia tempo para pensar nisso, continuando a sua fuga.
Nobre consegue chegar à sua casa e depressa subiu as escadas. Não teve tempo para pensar na situação que estava a acontecer com Patrícia, Valentina e Igor, simplesmente pôs-se a falar:
- Ouçam… as duas! Eu não tenho muito mais tempo!
Igor vê o senhor e rapidamente dá-lhe um pontapé no peito e imobiliza-o.
- Escutem, por favor! – suplicava Nobre, depois de ser alvo de uma pontapé – Eu confesso tudo, eu não vou morrer sem que antes vocês saibam tudo. Esta é a nossa história:
Há uns anos, eu viajei para a Índia… na verdade eu sou um cientista! Nunca fui, nem serei piloto de nada. É tudo uma identidade falsa que eu criei. Fiz isto para o bem da nossa família. Não era um cientista qualquer, era famoso. E um dia, um cliente muito importante português soube das minhas capacidades e pediu-me para fazer um perfume especial. Algo secreto com que se pudesse transformar numa forma já alguma vez feita por um ser humano – ficar invisível. Eu consegui acabá-lo, mas desde logo hesitei em transformá-lo público decidindo não entregar a encomenda. O problema é que o homem tinha muito poder e eu não pude fazer nada! Tive que me limitar a seguir ordens e, aliás, esse homem conseguiu alcançar o meu perfume sem a minha autorização e prometeu-me uma vida negra se eu não pagasse pelo que fiz! E então, fui obrigado a despedir-me de quem mais gostava. Das vossas mães, incluindo vocês as duas. O problema é que vocês eram ainda raparigas com dez anos, sabem? Naquela altura em que nós vos vestíamos de igual, aliás, não havia diferenças a apontar, era quase como se fossem gêmeas, apesar de ter tratado bem melhor a minha filha Patrícia, e desde já mostro o meu arrependimento pelos anos sufocantes de dor que te dei, Valentina. Por ter desviado a tua mãe da tua vida e usar-te como uma mera “adopção”. E então, tive de me livrar de uma de vocês, a que não era do meu casamento, tu. Mas por engano, peguei na Patrícia e larguei-a na Índia e peguei em ti, Valentina, também por engano, mudei a tua identidade às escondidas do “Invisível”, deixando todo o meu património em tuas mãos. Eu sei que nem devia estar a dizer isto e é muito descarado, mas era para ser tudo ao contrário. Já eu simplesmente tive de me esconder do resto do mundo.
Hélio continuava o seu caminho, já a sentir-se melhor. Ouve um choro de uma criança e foca o seu olhar numa situação bizarra que estava a ocorrer no outro lado da rua, depois da vedação de metal. Passa a estrada e esconde-se num dos prédios, de forma a aproximar-se mais. Repara numa manta a sobrevoar espantosamente pelo ar. Percebe que é um bebé e vai, a correr, ajudar a criança.
Valentina larga a irmã, que bate com força no chão do corredor, e fica boquiaberta com as revelações do pai. Igor não tinha estado a ouvir a conversa, telefonando logo para a polícia que já estava dentro de casa a puxar Nobre de volta para a prisão perpétua. Estava decidido, Nobre ia passar o resto da sua vida na prisão:
- Diz adeus à luz do dia!
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Re: Perfume Negro
Ter Mar 05, 2013 7:59 pm
GRANDE FINAL DAQUI A POUCO!
Saiba tudo!
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Re: Perfume Negro
Ter Mar 05, 2013 8:05 pm
Já está no fim? Foi tão pequenino...
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Re: Perfume Negro
Ter Mar 05, 2013 8:46 pm
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- Valentina, mata-me! Não é um pedido, é uma ordem! – afirmava Patrícia, pronta a morrer
Valentina olhava para Igor, sem saber o que fazer depois de tantas emoções. Ele afasta a meia-irmã de perto da sua namorada e faz-lhe sinal, permitindo que pudesse salvar a pele, literalmente, à sua mãe. Valentina vai caminhando pelo corredor de volta ao quarto de Laurinda, que ali esperava, completamente invisível e inconsciente. Debruça-se sobre a cama e olha em redor, olha para o vazio à sua frente, onde estava a sua mãe.
Gustavo já não podia mais mentir à sua mãe. Durante o jantar, puxou o prato de Maria para si e ficou a olha-la, tristemente. Levanta-se e pede um abraço à mãe.
- Por favor, não te zangues comigo… - tenta explicar, como se fosse um bebé
- Mau… o que é que me queres dizer? – pergunta Maria
- É que… eu fiz tudo de propósito! Não estás grávida de ninguém! Pronto, já disse… aliás, como pudeste ser tão burra, ao ponto de acreditares numa coisa que nem sequer é o homem que se apercebe? És mesmo burra!
Maria dá um estalo ao filho depois da humilhação que teve. Puxa-lhe os cabelos e arrasta-o até ao quarto, trancando a porta. O típico castigo de uma criança de dez anos!
- Agora tenho de recompôr as coisas – aclama Maria, decidida a voltar para Hélio
Valentina abre o frasco mas rapidamente tem um flashback algo estranho, aliás, muito confuso. E aí percebe que todo aquele sofrimento, todo aquele ataque à sua família, toda aquela experiência, era nada mais, nada menos, do que um derivado da sua subconsciência. Nada era real, simplesmente imaginou todo este sofrimento que acabou por acontecer na vida real e aí ela percebe, também, que foi a verdadeira criadora de todos os problemas.
Baixa de novo o frasco e coloca-o de novo no colar, não o usando. Olha para a direita e alcança a janela partida do vendaval que acabara de contornar a sua casa. Com algum esforço, consegue retirar ainda um bocado de vidro partido que não tinha largado a caixilharia da janela. Ergue-a sobre o peito e acaba instantaneamente com a sua vida, espetando-o no coração como se fosse um punhal, decidida a acabar com o sofrimento da sua família, tudo proveniente do seu subconsciente.
Igor começa a achar estranho o tempo que Valentina estava a demorar para dar resposta e, deixando Patrícia sozinha no corredor, vai se certificar ao quarto. Olha para Valentina, caída no chão, sobre uma poça de sangue que só aumentava a cada segundo. Sem remorsos, consegue arranjar coragem para tocar no corpo morto e retirar o colar à Valentina, acabando por voltar a dar a vida a Laurinda, ao borrifar-lhe com o antídoto e correndo o risco de nunca mais ver Patrícia.
Uns dias depois…
Patrícia e Igor continuam sem receber sinais de vida do seu bebé, Sebastião. Já tinham recorrido a tudo, até mesmo já se pensava que o bebé pudesse estar já noutro continente, que provavelmente tivesse sido raptado e não faltava muito para saberem o resgate! Mas nada disso aconteceu, foi o próprio Hélio que salvou toda a situação! Chegou a casa da falecida Valentina, onde os dois mais a Laurinda estavam a viver, e entregou o bebé a Patrícia.
- Ò Meu Deus! Não pode ser… Onde o encontraste? – perguntava Patrícia, ainda estupefacta por lhe terem acabado de entregar o bebé – És o meu herói!
- Patrícia, chiu! Vem comigo cá fora.
Hélio começa a contar ao ouvido, que o filho esteve mesmo sobre as mãos da figura invisível! Jurando a Patrícia que ele existe mesmo, tornando a situação mais complicada, também revelou que, de alguma forma, do Hospital, foi confirmado que esse tal “Invisível” é mesmo o pai do bebé. Hélio rapidamente abandona Patrícia, não deu tempo nem para ficar a saber onde o encontrou. Patrícia, que fica a pensar no salão da casa, tenta acalmar o bebé acabadinho de devolver, para que Igor não soubesse já!
- Eu não posso ficar com este bebé! Eu não posso ficar com esta… esta criatura – pensa Patrícia, depois de saber que Sebastião é descendente de um humano que não é normal – eu tenho que o esconder! Não sei, tenho que o dar a alguém!
Pega nas suas coisas e solta uma correria para deixar a casa sem que Igor se aperceba de nada. Durante o caminho despede-se muito carinhosamente do seu suposto bebé e apressa-se para o orfanato mais próximo. Ainda antes de entrar, conta ao pequeno Sebastião que aquilo que está a fazer é para o seu bem, que vai ser sempre o seu filho para o resto da vida. Olha em redor e deixa, em pleno alpendre do estabelecimento, o menino completamente desprotegido do meio natural. Ainda nem queria acreditar no que fez ao seu bebé, mas sabia que iam cuidar dele.
Volta a casa e encontra Igor ainda na casa-de-banho. Tranca-o lá dentro, não respondendo aos pedidos do namorado para o destrancar dali. Começa a fazer a mala, esvaziando os armários de tudo o que é seu! Tentava com que a sua actual roupa ficasse suja e arranjava maneira de colocar toda a sua imagem num tom mais desleixado. Não restou nada de Patrícia e saiu, o mais depressa possível, daquela casa, sem que ninguém a pudesse interromper. Ia em direcção ao aeroporto! No estacionamento do estabelecimento, começa a preparar as suas coisas para o avião e, de súbito, aparece Hélio por trás!
- O que estás a fazer, onde vais? – pergunta Hélio
- Vou para bem longe e aviso já que não quero ninguém atrás de mim! Faz alguma coisa por mim e promete-me que não vais dizer a ninguém – mandava Patrícia
Começou o seu caminho para o interior mas volta atrás, uma última vez, para se despedir convenientemente do seu primeiro grande amor, dando um beijo na boca a Hélio. Este fica completamente confuso! Patrícia ia largar tudo de vez, ao regressar agora para Índia, onde vai passar o resto da sua vida, de novo, ao lado de “Aalap”, entrando na vida de prostituição e escravatura! Já não conseguia mais com esta vida que levava e o sofrimento que sentia, que fez-lhe cometer esta loucura de voltar para onde inicialmente se queria ir embora!
Hélio fica a acenar Patrícia, enquanto esta se aproximava cada vez mais da sua nova vida, ao entrar no aeroporto, não impedindo que cometesse esta loucura. O que ela não sabe é que esteve sempre perto dele! Hélio volta a cara, pisca o olho e, em segundos, a sua pele desaparecia completamente!
Nobre é levado preso, mas desta vez para apodrecer até ao seu fim, na cadeia.
- Diz adeus à luz do dia!
- Diz adeus à luz do dia!
- Valentina, mata-me! Não é um pedido, é uma ordem! – afirmava Patrícia, pronta a morrer
Valentina olhava para Igor, sem saber o que fazer depois de tantas emoções. Ele afasta a meia-irmã de perto da sua namorada e faz-lhe sinal, permitindo que pudesse salvar a pele, literalmente, à sua mãe. Valentina vai caminhando pelo corredor de volta ao quarto de Laurinda, que ali esperava, completamente invisível e inconsciente. Debruça-se sobre a cama e olha em redor, olha para o vazio à sua frente, onde estava a sua mãe.
Gustavo já não podia mais mentir à sua mãe. Durante o jantar, puxou o prato de Maria para si e ficou a olha-la, tristemente. Levanta-se e pede um abraço à mãe.
- Por favor, não te zangues comigo… - tenta explicar, como se fosse um bebé
- Mau… o que é que me queres dizer? – pergunta Maria
- É que… eu fiz tudo de propósito! Não estás grávida de ninguém! Pronto, já disse… aliás, como pudeste ser tão burra, ao ponto de acreditares numa coisa que nem sequer é o homem que se apercebe? És mesmo burra!
Maria dá um estalo ao filho depois da humilhação que teve. Puxa-lhe os cabelos e arrasta-o até ao quarto, trancando a porta. O típico castigo de uma criança de dez anos!
- Agora tenho de recompôr as coisas – aclama Maria, decidida a voltar para Hélio
Valentina abre o frasco mas rapidamente tem um flashback algo estranho, aliás, muito confuso. E aí percebe que todo aquele sofrimento, todo aquele ataque à sua família, toda aquela experiência, era nada mais, nada menos, do que um derivado da sua subconsciência. Nada era real, simplesmente imaginou todo este sofrimento que acabou por acontecer na vida real e aí ela percebe, também, que foi a verdadeira criadora de todos os problemas.
Baixa de novo o frasco e coloca-o de novo no colar, não o usando. Olha para a direita e alcança a janela partida do vendaval que acabara de contornar a sua casa. Com algum esforço, consegue retirar ainda um bocado de vidro partido que não tinha largado a caixilharia da janela. Ergue-a sobre o peito e acaba instantaneamente com a sua vida, espetando-o no coração como se fosse um punhal, decidida a acabar com o sofrimento da sua família, tudo proveniente do seu subconsciente.
Igor começa a achar estranho o tempo que Valentina estava a demorar para dar resposta e, deixando Patrícia sozinha no corredor, vai se certificar ao quarto. Olha para Valentina, caída no chão, sobre uma poça de sangue que só aumentava a cada segundo. Sem remorsos, consegue arranjar coragem para tocar no corpo morto e retirar o colar à Valentina, acabando por voltar a dar a vida a Laurinda, ao borrifar-lhe com o antídoto e correndo o risco de nunca mais ver Patrícia.
Uns dias depois…
Patrícia e Igor continuam sem receber sinais de vida do seu bebé, Sebastião. Já tinham recorrido a tudo, até mesmo já se pensava que o bebé pudesse estar já noutro continente, que provavelmente tivesse sido raptado e não faltava muito para saberem o resgate! Mas nada disso aconteceu, foi o próprio Hélio que salvou toda a situação! Chegou a casa da falecida Valentina, onde os dois mais a Laurinda estavam a viver, e entregou o bebé a Patrícia.
- Ò Meu Deus! Não pode ser… Onde o encontraste? – perguntava Patrícia, ainda estupefacta por lhe terem acabado de entregar o bebé – És o meu herói!
- Patrícia, chiu! Vem comigo cá fora.
Hélio começa a contar ao ouvido, que o filho esteve mesmo sobre as mãos da figura invisível! Jurando a Patrícia que ele existe mesmo, tornando a situação mais complicada, também revelou que, de alguma forma, do Hospital, foi confirmado que esse tal “Invisível” é mesmo o pai do bebé. Hélio rapidamente abandona Patrícia, não deu tempo nem para ficar a saber onde o encontrou. Patrícia, que fica a pensar no salão da casa, tenta acalmar o bebé acabadinho de devolver, para que Igor não soubesse já!
- Eu não posso ficar com este bebé! Eu não posso ficar com esta… esta criatura – pensa Patrícia, depois de saber que Sebastião é descendente de um humano que não é normal – eu tenho que o esconder! Não sei, tenho que o dar a alguém!
Pega nas suas coisas e solta uma correria para deixar a casa sem que Igor se aperceba de nada. Durante o caminho despede-se muito carinhosamente do seu suposto bebé e apressa-se para o orfanato mais próximo. Ainda antes de entrar, conta ao pequeno Sebastião que aquilo que está a fazer é para o seu bem, que vai ser sempre o seu filho para o resto da vida. Olha em redor e deixa, em pleno alpendre do estabelecimento, o menino completamente desprotegido do meio natural. Ainda nem queria acreditar no que fez ao seu bebé, mas sabia que iam cuidar dele.
Volta a casa e encontra Igor ainda na casa-de-banho. Tranca-o lá dentro, não respondendo aos pedidos do namorado para o destrancar dali. Começa a fazer a mala, esvaziando os armários de tudo o que é seu! Tentava com que a sua actual roupa ficasse suja e arranjava maneira de colocar toda a sua imagem num tom mais desleixado. Não restou nada de Patrícia e saiu, o mais depressa possível, daquela casa, sem que ninguém a pudesse interromper. Ia em direcção ao aeroporto! No estacionamento do estabelecimento, começa a preparar as suas coisas para o avião e, de súbito, aparece Hélio por trás!
- O que estás a fazer, onde vais? – pergunta Hélio
- Vou para bem longe e aviso já que não quero ninguém atrás de mim! Faz alguma coisa por mim e promete-me que não vais dizer a ninguém – mandava Patrícia
Começou o seu caminho para o interior mas volta atrás, uma última vez, para se despedir convenientemente do seu primeiro grande amor, dando um beijo na boca a Hélio. Este fica completamente confuso! Patrícia ia largar tudo de vez, ao regressar agora para Índia, onde vai passar o resto da sua vida, de novo, ao lado de “Aalap”, entrando na vida de prostituição e escravatura! Já não conseguia mais com esta vida que levava e o sofrimento que sentia, que fez-lhe cometer esta loucura de voltar para onde inicialmente se queria ir embora!
Hélio fica a acenar Patrícia, enquanto esta se aproximava cada vez mais da sua nova vida, ao entrar no aeroporto, não impedindo que cometesse esta loucura. O que ela não sabe é que esteve sempre perto dele! Hélio volta a cara, pisca o olho e, em segundos, a sua pele desaparecia completamente!
Afinal, era ele a “Figura Invisível”!
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Re: Perfume Negro
Qui Mar 07, 2013 5:46 pm
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Re: Perfume Negro
Qui Mar 07, 2013 5:50 pm
Cartaz excelente!
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Re: Perfume Negro
Qui Mar 07, 2013 7:06 pm
Mesmo! *.*
- tvimagazineNível 2
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Re: Perfume Negro
Qui Mar 07, 2013 7:53 pm
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