Jardins Proibidos [V]

Só vi os últimos minutos. Podiam ter explorado melhor amorte do vasco e da lena. E ti ha sido engraçado ver a teresa anos mais tarde também. Assim a última cena dela foi a chorar.

Podiam ter posto a Teresa velha a passar pelas campas, de forma a confirmar se eles realmente morreram ou não. Bastava essa cena e fazia muito mais sentido o final.

Acabar com os outros dois que nem sequer são protagonistas é muito fraco

tvimagazine escreveu:Podiam ter posto a Teresa velha a passar pelas campas, de forma a confirmar se eles realmente morreram ou não. Bastava essa cena e fazia muito mais sentido o final.

Acabar com os outros dois que nem sequer são protagonistas é muito fraco

Bem, por essa perspetiva...poderemos ter crossover(?) da Lena em AUM ou em SB.

Em 2030 teremos "Sequela da Sequela" e está instalada a tradição da TVI

Adorei a cena da Lena, no carro, na casa, maluca, a queimar tudo, a gritar pelo Vasco, a arder (podiam ter mostrado mais um bocado dela a arder, estava a gostar muito )

Concordo que podia ter acabado com a Teresa... Podia estar ela a passar na campa dele com uma flor e depois olhar para fora do cemitério e estarem os filhos crescidos, a brincarem, e o Eduardo...

E assim terminou uma das novelas que mais gozo me deu assistir nos últimos anos.

Começando pelo fim, foi pena ter terminado tudo à pressa, depois da cena épica da Lena a arder, podia-se ter feito algo mais cuidadoso e mais completo. Ainda assim, o incêndio foi das melhores cenas que eu já vi na nossa ficção. Tudo perfeito, realização, interpretação dos atores, instrumentais, fantástico. Fiquei completamente vidrado na televisão. Os realizadores de AUM deviam pôr os olhos nesta cena...

Em relação à novela em geral, a partir do momento que o Barreira tomou conta da história, tornou-se numa das minhas novelas preferidas. Teve bastantes clichês, mas ao mesmo tempo interessantes, teve personagens marcantes, como a Lena, Tomas, Simão, entre outras, e teve na minha opinião, a sua maior qualidade, o ritmo absolutamente alucinante que o Barreira conseguiu pôr na história, sempre com acontecimentos à acontecer, todos os núcleos a desenvolverem-se no devido tempo, eu pelo menos tinha sempre vontade de ver o próximo episódio. O ponto alto foi atingido no período entre o casamento do Vasco/Lena e a morte da Rosa. Foram episódios completamente frenéticos e épicos. Depois acalmou um pouco, mas na minha opinião manteve-se sempre muito interessante e as novas personagens foram muito bem introduzidas e resultaram na perfeição. Foi um trabalho fantástico do António Barreira, que conseguiu limpar a má imagem deixada em Destinos Cruzados e que me faz estar confiante na qualidade da sua próxima novela. Para além da história, é preciso destacar o elenco fantástico (apesar de uma ou outra nódoas) e a realização de exteriores que foram muito bem realizadas.

Mas como toda a gente sabe, esta novela teve vários pontos negativos. O principal foram aqueles primeiros meses muito maus, quase ao nível da mediocridade das Floposas, a novela era uma seca autentica e não havia quase nada em que lhe pegasse. Outro ponto negativo foi o excesso de mortes, percebo que era preciso eliminar algumas personagens, mas havia outra outras formas. Por fim, um grande ponte negativo que houve foi o afastamento completo dos Jardins Proibidos originais. Sem ser o nome da novela e de meia dúzia de personagens, não houve nesta novela que a ligasse à novela original. Sendo uma sequela, era preciso manter a essencia na novela original.

Mas temos que perceber que foi a primeira sequela feita em Portugal, nunca se tinha feito nada igual. Foi uma aposta de risco, teve os seus erros, mas eu acredito que a TVI e o Moniz em particular, mais que ninguém aprenderam e perceberam o que correu mal. Eu não tenho duvidas que a haver mais sequelas de outras novelas, muitas coisas serão feitas de maneira diferente. E já agora, espero que daqui a uns anos, venha a sequela da sequela de Jardins Proibidos.

Siga para a próxima sequela.. O pessoal quer OBDE 2!! Moniz, anda com isso para a frente

Eu só tenho pena de não termos visto o espírito da Lena a sair pela boca, tipo demónio, quando ela abriu os braços. Para mim só faltou isso.

Não se sabe se a Lena morreu no incêndio. O vestido começou a arder mas os bombeiros também já estavam no exterior da casa.

IvoVieira escreveu:Não se sabe se a Lena morreu no incêndio. O vestido começou a arder mas os bombeiros também já estavam no exterior da casa.

Eu acho obvio que ela morreu, era preciso mostrarem tudo? Ela estava a arder, e os bombeiros ainda nao tinham entrado. Ainda pra mais ela ja estava quase a morrer do cancro, isto foi so uma adiantamento...

Claro, mesmo que tivesse sido salva do incêndio, não se safava da doença xD

E assim não tiveram o cliché de uma personagem ter cancro e morrer dele no fim.. NOP! Em JP morre queimada viva xD

A próxima sequela é Filha do Mar, o Arouca como autor, e mais tarde substituem-no pelo Barreira

Naaahh.. Acho que a TVI gostou muito de destruir o casal Vera Kolodzig e Pedro Granger...

Agora que assombraram o casal de JP, a seguir vem a Sequela de Dei-te Quase Tudo para continuarem o legado

O que é que aconteceu à Mónica e Alfonso? Chegaram a morrer, como saiu nas revistas?

Eles foram pro estrangeiro já há vários meses. Acho que foi no pseudo final de maio.

IvoVieira escreveu:Não se sabe se a Lena morreu no incêndio. O vestido começou a arder mas os bombeiros também já estavam no exterior da casa.

Essas frases não me são nada estranhas.

Depois das 1001 e mortes eu acho que o final podia ser diferente.
Vi aqui muitos elogios ao Barreira. É certo que melhorou (imenso) a novela, mas segui o caminho mais fácil do genocídio de metade do elenco!
Esta novela não tinha "sumo" para uma sequela. A história de 2000 era básica, só gostei mesmo da parte da Rosa/Lena, aí conseguiram fazer uma boa e interessante relação ao passado.
Avalio em 6/10 a novela de uma forma geral. Não foi péssima, mas ficou longe de ser uma excelente novela.

detestei o final. preferia ter visto a lena numa ilha paradisíaca

Na repetição é que metem em 16:9.

Edu escreveu:Na repetição é que metem em 16:9.

Está em 4:3

E porque meteram os logos assim, mais magros?

Edu escreveu:E porque meteram os logos assim, mais magros?

Porque isso é grafismo de continuidade do canal, é colocado por cima na régie. Logo, é em 16:9, tal como o logótipo da TVI ou o sinal de classificação etária.
Um exemplo do contrário são as legendas de um filme em 4:3. Como as legendas são embutidas no próprio vídeo, não há maneira de as colocar em proporção 16:9, pois já vêm com o filme em 4:3 (é o caso do filme desta tarde).
E a TVI, tudo o que não estiver em 16:9, vai emitir sempre esticado. Deixa de haver 4:3, portanto, deixam de colocar o grafismo em 4:3 mesmo que o conteúdo emitido seja 4:3. O canal passa a ter inteiramente o grafismo de continuidade em 16:9, seja quando emite em 16:9 ou 4:3 esticado.

Eu concordo porque, já que vão emitir esticado, ao menos que o grafismo permaneça correto com o 16:9. Senão, mais valia pôr a flag e assim sim faz mais sentido ir alternando o grafismo conforme o conteúdo exibido (que é oq ue a SIC faz actualmente).

Foi ontem transmitido o último episódio da sequela daquela que é considerada a primeira telenovela portuguesa da Era Moniz na TVI. Os primeiros meses desta nova versão foram medíocres, mas o António Barreira fez o que pôde com o material que tinha. Simplesmente, ele salvou uma das piores novelas dos últimos anos da TVI e conseguiu torná-la interessante. Gostei muito dos rumos que deu aos personagens da Diana Marquês Guerra, João Bonneville, Renato Godinho e Fernando Pires, mas foram as entradas de Diogo Infante, João Condessa, Madalena Brandão e Maria do Céu Guerra, numa primeira fase, e de Mihaela Lupo, Rosa Castro André, Rui Santos e Mafalda Vilhena, numa fase posterior, que deram alma a estes Jardins Proibidos. Posso dizer que Barreira transformou uma Rita Salema quase apagada do panorama televisivo numa quase protagonista credível e muito interessante enquanto personagem. E a atriz não desiludiu. O núcleo do Hospital tornou-se muito mais oleado, as paranóias do Tomás criaram o vilão psicótico e assustador que nem a Lena de Maya Booth, uma das poucas personagens que se salvaram da primeira fase desta sequela, alguma vez conseguira ser. Mas nem tudo foram jardins. O par amoroso de Vítor Silva Costa e Filipa Maia desgastou-se imenso, e foi um golpe de mestre retirar-lhes o protagonismo; a interpretação dos dois jovens não foi má, mas a história estava mais que batida. A ingressão dos personagens de Nicolau Breyner e Joana Seixas não vieram acrescentar nada à novela, para além de alguns momentos de tensão na reta final. Se por um lado, vi no Nicolau um personagem tão semelhante a tantos outros que já fez, sem criar empatia com o público, é com grande satisfação que vejo a Joana a representar. Que venham mais papéis, de preferência que fujam ao cliché da vilã psicótica que marcou um dos grandes papéis da sua carreira, em O Teu Olhar.
A novela oscilou entre o bom e o medíocre, mas terminou numa onda ascendente. A química, que transparece da vida real, entre Vera Kolodzig e Diogo Amaral, transpirou para o público. Começaram com personagens estereotipadas de um casal adulto e bem-resolvido - os mete-nojo -, mas as nuances que sofreram ao longo do percurso fez com que eu torcesse pelo casal. Nem tudo foram rosas, mas o casal ficou junto como mais se desejava. O final pecou pelo aceleramento excessivo das cenas, por mostrar uma manifestação que caiu ali de pára-quedas, por roubar o clímax da morte da vilã Lena, por mostrar o avançar dos anos de Simão, Ju e o filho - e sim, eu gostei de ver que, passados tantos anos, eles continuavam juntos e felizes, mas faltou mostrar também os restantes personagens e a sua evolução. Aqueles personagens nem sequer eram os protagonistas da novela original, embora tivessem roubado a cena nos últimos meses. Por fim, e para mim o mais decepcionante, a morte de Vasco. Pedro Granger não é um ator genial, mas defendeu o seu papel e Vasco foi o personagem que mais se modificou ao longo da trama. Se nos Jardins originais ele era o primo de Teresa, leal, dedicado e corajoso, defensor dos pobres e oprimidos, nesta nova versão percebemos que o sofrimento e o ciúme o tornou uma pessoa insegura e egocêntrica. O amor por Lena destruiu a pessoa que ele foi, mas mais tarde tentou emendar toda a porcaria que fez. No fim, até mesmo a sua mais recente noiva o deixou antes de casarem. Eu gostava deste casal e acho que poderia ter ficado junto. Mas numa das últimas cenas de Vasco, vemo-lo a lembrar-se do passado, e apesar de todas as desilusões que sofreu, Teresa foi a única que o fez realmente feliz. Se o autor encerrou definitivamente o seu ciclo ao regenerá-lo, salvando a vida aos filhos, e matando-o em seguida, ele também podia ter-lhe dado um final mais justo. Vasco é um personagem extremamente improvável, um anti-herói credível. Ele podia passar a imagem que todos podem salvar-se, até mesmo quem já desceu aos infernos. É um personagem que, pela sua irregularidade e pelo sofrimento que sentiu na pele, ganhou a afeição do público, mesmo depois de ter mandado matar alguns dos protagonistas. E foi também a prova de que nem tudo foram flores, nestes Jardins Proibidos. Fica a minha opinião

Média jeitosita! Se não fossem aqueles primeiros meses...

Em share fez quase tanto quanto a antecessora "Belmonte". Em rat ficou atrás, mas também este menos semanas no primeiro horário.
Teve a vantagem clara de ter uma concorrência bem mais fraca do que Belmonte.