Informação RTP 2

“Hoje” da RTP2 acaba e deixa de haver noticiário em ‘primetime’

A nova direção de Informação da RTP anunciou o fim do noticiário “Hoje”, que é emitido às 22H. O substituto do bloco noticioso deixa o horário nobre e passa a ser emitido no início do latenight, à meia-noite.

O jornal Diário de Notícias publicou hoje que este novo espaço vai ser transmitido em simultâneo na RTP Informação. João Fernando Ramos, habitual cara do “Jornal da Tarde” é o jornalista escolhido para apresentar o novo jornal da RTP2.

O “Hoje” estreou a 18 de outubro de 2010 e na altura tinha duas emissões, uma às 19H e outra às 22H. Sandra Felgueiras e António Esteves foram os rostos iniciais do bloco informativo.

RTP2 estreia novo espaço informativo: «24 Horas»

O “24 Horas” é o novo espaço de informação da RTP2. A partir do Porto, este é um bloco de noticias com um olhar para o dia que termina, marcando claramente a atualidade do novo dia que começa.

Neste novo espaço de informação os principais eventos culturais do país vão ter destaque, com as opiniões de quem os constrói e daqueles que estiveram na plateia. Esta será uma das marcas do novo espaço de informação da RTP2 que quer revelar novos talentos seguindo a consagração dos melhores em cada uma das artes.

“24 Horas” tem coordenação e apresentação de João Fernando Ramos, de 2ª a 6ª feira, e aos fins de semana com Jorge Oliveira da Silva e Sandra Fernandes Pereira.

Estreia 2ª feira à meia-noite na RTP2.

Estreou na segunda-feira o novo bloco informativo da RTP2, «24 Horas», que veio preencher o espaço deixado vago na informação com o fim do «Hoje». Sandra Felgueiras, que estava à frente do «Hoje» desde a sua estreia, a 18 de outubro de 2010, mostra-se triste com a extinção deste formato.

«Tenho um grande apego ao programa, mas o que eu acho mal, e até trágico, é que deixe de haver informação em canal aberto às dez das noite, porque há muita gente que precisa dela. Não diria isto se houvesse uma alternativa ao Hoje. A RTP2 foi criada para públicos alternativos, para dar resposta a isso, e acho que a RTP não tinha o direito de se demitir dessa função.», desabafou a jornalista à revista TV 7 Dias. Contudo, a jornalista não vai deixar a antena da RTP, visto que o «Sexta às 9» se mantém na grelha da RTP1: «O Sexta às 9 tem vindo a ganhar um prestígio reconhecido pelo público. É um programa que fez o seu percurso de forma muito sustentada, impondo-se a pouco e pouco como algo que fazia falta no panorama televisivo português. Acho que hoje tem mesmo um valor de marca, não só para a RTP, mas até no panorama informativo do País. Fazia falta!», concluiu.

O novo espaço de informação da estação pública, «24 Horas», é emitido a partir do Porto e apresentado e coordenado de segunda a sexta-feira por João Fernando Ramos e aos fins de semana por Jorge Oliveira da Silva e Sandra Fernandes Pereira.

Diário de Notícias escreveu:Vinte anos depois, Manuel Meneses volta a conduzir as notícias em canal aberto. Saída do jornal do Porto cria polémica a Norte.
Três anos depois de ter terminado, o Jornal 2 vai voltar ao segundo canal da RTP, apurou o DN. O noticiário, que substitui o 24 Horas, conduzido há oito meses por João Fernando Ramos, será apresentado por Manuel Meneses, editor de Internacional, que chegou a ser pivô do Telejornal, do antigo 24 Horas ou do próprio Jornal 2, mas que já não apresentava um telediário nas generalistas há cerca de vinte anos.
A notícia foi avançada quarta-feira pelo diretor de Informação, Paulo Ferreira, e causou polémica na RTP Porto. É que o novo formato, a ser exibido de segunda a sexta-feira às 22.00, com a duração de 40 minutos, vai ser feito a partir da redação de Lisboa, mesmo depois de a administração ter prometido, no início do ano, que a produção da RTP2 seria feita integralmente a partir do Centro de Conteúdos do Porto, que tem mostrado o seu descontentamento desde que perdeu a Praça da Alegria em janeiro.
"Vai ser feito em Lisboa por questões puramente logísticas, em termos de disponibilidade de estúdios àquela hora, optámos por Lisboa", explica ao DN Paulo Ferreira. Fonte interna do Centro de Produção do Porto disse, porém, ao nosso jornal que "essa é uma falsa questão". "É óbvio que era possível fazer o jornal cá. Teria de se reorganizar a utilização dos estúdios e régies, é verdade, mas, se tivesse havido vontade, era fácil".
O jornalista mostra-se satisfeito pelo regresso ao ecrã da RTP2, mas diz que o empenho será o mesmo do que já tem no cabo, com Olhar o Mundo, na RTP Informação. "Não estava propriamente afastado dos ecrãs. Não há grande diferença entre a televisão generalista e o cabo. Do ponto de vista de quem faz, da entrega. A audiência pode ser maior na generalista, isso também há que se ter em conta", explica.