Audiências de quinta-feira, 31-05-2018

pedrodepinto escreveu:

Tiago Joao escreveu:"Outros" com mais quase 6 pontos que a RTP1

Ou seja, há uma fatia muito considerável por distribuir por algum lado!

Não, essas pessoas estão ocupadas a fazer outra coisa

Tabelas adicionadas.

tvimagazine escreveu:

pedrodepinto escreveu:

Tiago Joao escreveu:"Outros" com mais quase 6 pontos que a RTP1

Ou seja, há uma fatia muito considerável por distribuir por algum lado!

Não, essas pessoas estão ocupadas a fazer outra coisa

E que coisa será essa? De repente todos passaram a ver vídeos no YouTube ou séries no Netflix?

Reposição da final do Festival Eurovisão da Canção com um resultado miserável...

RTP1

pedrodepinto escreveu:
E que coisa será essa? De repente todos passaram a ver vídeos no YouTube ou séries no Netflix?

Além disso, também as gravações de dias anteriores entram no Outros.

miguelalex23 escreveu:

pedrodepinto escreveu:
E que coisa será essa? De repente todos passaram a ver vídeos no YouTube ou séries no Netflix?

Além disso, também as gravações de dias anteriores entram no Outros.

Claro... Há sempre desculpa para encolher a quota de mercado dos canais generalistas... E particularmente da RTP1 !

pedrodepinto escreveu:
Claro... Há sempre desculpa para encolher a quota de mercado dos canais generalistas... E particularmente da RTP1 !

Que paranóia.  É uma realidade que os hábitos televisivos estão-se a alterar cada vez mais rápido.

As generalistas portuguesas é que levam demasiado tempo a acordar e a reagir. Disponibilizaram os episódios e videos dos programas online, isso foi uma grande evolução, mas demoraram quase mais 5 anos do que outros mercados (Inglaterra, EUA, França, Alemanha, etc).

Além disso, noutros mercados maiores, como o norte-americano, souberam reagir à subida de Netflix, Amazon Prime, e dos canais de cabo, fazendo o que essas plataformas fazem: enorme pesquisa de mercado, junto dos mais variados nichos de público, para depois criarem conteúdos diferentes e que tenham maior penetração junto do públic dos 15 aos 35 anos. Tanto criando séries mais inovadoras como fazendo regressar grandes êxitos do passado (exemplo: as revivals de séries como "Will & Grace", "Roseanne", "Murphy Brown", etc) para trazer uma enorme de faixa de público que gosta de 'clássicos' da TV.

As generalistas portuguesas muito pouco, ou nada de semelhante, fazem.  O que fazem é manter  a programação de sempre, mas darem ligeiros (MUITO ligeiros) ajustes às telenovelas, por exemplo, melhorando o 'look' e incluirem mais elementos de crime e investigação, etc, para ver se introduzem mais elementos de 'série' no enredo, mas isso não chega. De resto, mantêm a mesma programação de sempre, com as telenovelas habituais quase todos os dias e formatos internacionais adaptados (Secret Story, Got Talent, The Voice, e coisas semelhantes) mas pouco tentam fazer coisas novas e ambiciosas que tragam mais público jovem ou jovens adultos.  Vê-se que a pesquisa de mercado feita pelas generalistas em Portugal é muito escassa, ou muito fraca.

Outro mercado que está a saber muito bem reagir à perda de espectadores para outras plataformas é o mercado espanhol. Tornaram as suas séries nacionais muito mais exigentes a nível de produção, enredos, efeitos especiais, assemelhando-as mais a séries que Netflix faz. Também alteraram os seus talk-shows nocturnos para incluirem mais conteúdos que se tornem potencialmente virais no YouTube e redes sociais. As generalistas portuguesas não fazem nem 10% do esforço dos outros mercados para revitalizarem as suas programações face a este nova realidade de hábitos de consumo.

pedrodepinto escreveu:
Claro... Há sempre desculpa para encolher a quota de mercado dos canais generalistas... E particularmente da RTP1 !

Não é desculpa, é a realidade. Estamos em 2018, Pedro, e num país em que o cabo está em 80% dos lares pelas tristes razões que sabemos.

miguelalex23 escreveu:

pedrodepinto escreveu:
Claro... Há sempre desculpa para encolher a quota de mercado dos canais generalistas... E particularmente da RTP1 !

Não é desculpa, é a realidade. Estamos em 2018, Pedro, e num país em que o cabo está em 80% dos lares pelas tristes razões que sabemos.

Bem sei... Mas isso não justifica a falta de profissionalismo que a GfK tem vindo a demonstrar desde o primeiro dia em que começou a estimar oficialmente as audiências... E que certas pessoas tendem a desvalorizar.
Veremos, por exemplo, se o jogo da selecção da fase de grupos com maior share não será o transmitido pela SIC.

mike17 escreveu:

pedrodepinto escreveu:
Claro... Há sempre desculpa para encolher a quota de mercado dos canais generalistas... E particularmente da RTP1 !

Que paranóia.    É uma realidade que os hábitos televisivos estão-se a alterar cada vez mais rápido.

As generalistas portuguesas é que levam demasiado tempo a acordar e a reagir. Disponibilizaram os episódios e videos dos programas online, isso foi uma grande evolução, mas demoraram quase mais 5 anos do que outros mercados (Inglaterra, EUA, França, Alemanha, etc).

Além disso, noutros mercados maiores, como o norte-americano, souberam reagir à subida de Netflix, Amazon Prime, e dos canais de cabo, fazendo o que essas plataformas fazem: enorme pesquisa de mercado, junto dos mais variados nichos de público, para depois criarem conteúdos diferentes e que tenham maior penetração junto do públic dos 15 aos 35 anos. Tanto criando séries mais inovadoras como fazendo regressar grandes êxitos do passado (exemplo: as revivals de séries como "Will & Grace", "Roseanne", "Murphy Brown", etc) para trazer uma enorme de faixa de público que gosta de 'clássicos' da TV.

As generalistas portuguesas muito pouco, ou nada de semelhante, fazem.  O que fazem é manter  a programação de sempre, mas darem ligeiros (MUITO ligeiros) ajustes às telenovelas, por exemplo, melhorando o 'look' e incluirem mais elementos de crime e investigação, etc, para ver se introduzem mais elementos de 'série' no enredo, mas isso não chega. De resto, mantêm a mesma programação de sempre, com as telenovelas habituais quase todos os dias e formatos internacionais adaptados (Secret Story, Got Talent, The Voice, e coisas semelhantes) mas pouco tentam fazer coisas novas e ambiciosas que tragam mais público jovem ou jovens adultos.  Vê-se que a pesquisa de mercado feita pelas generalistas em Portugal é muito escassa, ou muito fraca.

Outro mercado que está a saber muito bem reagir à perda de espectadores para outras plataformas é o mercado espanhol. Tornaram as suas séries nacionais muito mais exigentes a nível de produção, enredos, efeitos especiais, assemelhando-as mais a séries que Netflix faz. Também alteraram os seus talk-shows nocturnos para incluirem mais conteúdos que se tornem potencialmente virais no YouTube e redes sociais. As generalistas portuguesas não fazem nem 10% do esforço dos outros mercados para revitalizarem as suas programações face a este nova realidade de hábitos de consumo.

Concordo parcialmente contigo. De qualquer forma, a RTP Play (ou equivalente) tem já uma década de existência... Muito embora continue sempre a alargar os conteúdos oferecidos!