Sorte Grande por Fiona !

António Pinto da Costa

Para mim, esta era uma das músicas - senão "a" música - onde era mais difícil prever aquilo que poderia ser a história... E foi uma boa surpresa!

Adorei a parte inicial, do futebol e a forma como os acontecimentos foram narrados xD

E aquilo que acho que foi o melhor de todas as história e conseguido de uma maneira brutal, é a forma como parte da letra da música aparece na história. Faz todo o sentido neste projecto em que a música é a base de tudo.

Parabéns!

Obrigada! Foi mesmo essa a minha intenção.

Ora gostei muito da história, principalmente pelas frases marcantes que foram aparecendo e que acompanharam a história do casal. A escrita é boa, mas algo minimalista, podias ter ido mais fundo aqui e ali. É outra que se fica com um sorriso no rosto quando acaba de ler.

Imagino isto mesmo como uma comédia dramática, dava um bom filme do género.

Bem, eu não gostei muito. Pelo menos da maneira de escrever. Isto parece-me mais um conto que uma história, sinceramente. Achei que podias ter desenvolvido mais e ao mesmo tempo achei que as tuas descrições eram demasiado completas, não deixando espaço sequer ao leitor de pensar por si e construir a história na sua cabeça.

Acho que se notou que passaste tudo em modo de resumé, nem sequer aprofundado a doença, mas tendo em conta o resto do texto, até penso que tenha sido a decisão certa.

Não entendo a paixão que falas deles os dois. Não há assim nada que denote tal sentimento que agarre o leitor ao amor dos protagonistas. Ai eu acho que conseguias muito melhor do que a cena inicial do estádio.

De resto, achei espectável e lógica a sequência de acontecimentos. Também não acho que se tenha sempre de fugir do cliché. Desde que a história prenda e seja bem feita, não vejo mal algum.

Devo confessar que, de tudo, o que me prende menos é a escrita. Para mim, torna-se um bocado massador. Talvez mais diálogo desse mais ritmo à coisa. No entanto, acho que desenvolveste bem o sufrágio da gravidez. Considero até que devias de ter feito uma história mais centrada nisso, pois é a parte que denota mais entendimento do que escreves. Provavelmente terás algum background disso na tua vida, de alguma forma.

Não aprofundei o tema da doença por opção própria. Quanto ao jeito de escrever, é mesmo o meu. E não gosto de muito diálogo. Portanto, exactamente o oposto ao teu gosto. Nunca me hão-de ver a escrever com muito diálogo. Não faz o meu género, nem gosto de ler coisas assim.

Obrigada!

Bem... Tenho mixed feelings em relação à história. Gostei das temáticas (então a forma como eles se conheceram é um mimo) mas, tal como a Inês S. disse, também não entendo muito bem a paixão forte que eles têm.
Também gostaria de ver a parte da doença mais desenvolvida mas, tu tiveste as tuas razões para não o aprofundar, não o posso julgar.

Em contrapartida, adorei a utilização de partes da letra da canção e gosto da tua escrita que, em comparação com os outros textos já publicados, me parece mais simples, mais directa. O que não me parece nada mal! É bom ler algumas coisas assim.

Em resumo, não foi a minha história preferida até ao momento, mas está longíssimo de ser a que menos gostei. Parabéns!

Eu gostei da história. É leve e transmite uma boa energia. Concordo que haja uma certa discrepância no modo como tu escreves daquilo que já tem sido publicado neste projecto, e isso faça uma certa confusão a algumas pessoas. Mas a mim não me incomoda, é o teu estilo, e se te sentes mais à vontade assim, força.

Gostei de teres incluído um curto excerto da música no texto, foi bastante oportuno.

O único ponto fraco na história foi a forma estranha como os dois se conheceram. Quer dizer, não tanto essa parte, mas como se apaixonaram. Toda essa cena inicial podia ser melhor desenvolvida.

Lá venho eu comentar... Ainda não o tinha feito!

Eu gostei do tema. É um tema bonito e que prende. Sou do mesmo grupo que não sente o amor entre os personagens. Não consigo entrar naquela paixão nem ficar presa a ela. Isso talvez aconteça porque é tudo relatado muito rápido. Toda a história o é, não há um único ponto mais aprofundado e isso torna-a coerente. É um ponto positivo.
Gostei da fatalidade no meio da felicidade (nota-se também pela minha história que não gosto da felicidade extrema em histórias), mas eu teria escolhido a outra opção. Em termos de escrita seria mais motivante para mim.

Sinceramente não posso dizer que a escrita me fascina, porque estaria a mentir. É leve e fresca, sem dúvida, mas não me consegue prender à leitura.

Sinto-me mal com tantos pontos negativos, mas tenho de ser sincera. No entanto, e volto a repetir, é um bom tema. E sim, os excertos da música caíram ali que nem ginjas.

Inês S. escreveu:Bem, eu não gostei muito. Pelo menos da maneira de escrever. Isto parece-me mais um conto que uma história, sinceramente. Achei que podias ter desenvolvido mais e ao mesmo tempo achei que as tuas descrições eram demasiado completas, não deixando espaço sequer ao leitor de pensar por si e construir a história na sua cabeça.

Acho que se notou que passaste tudo em modo de resumé, nem sequer aprofundado a doença, mas tendo em conta o resto do texto, até penso que tenha sido a decisão certa.

Não entendo a paixão que falas deles os dois. Não há assim nada que denote tal sentimento que agarre o leitor ao amor dos protagonistas. Ai eu acho que conseguias muito melhor do que a cena inicial do estádio.

De resto, achei espectável e lógica a sequência de acontecimentos. Também não acho que se tenha sempre de fugir do cliché. Desde que a história prenda e seja bem feita, não vejo mal algum.

Devo confessar que, de tudo, o que me prende menos é a escrita. Para mim, torna-se um bocado massador. Talvez mais diálogo desse mais ritmo à coisa. No entanto, acho que desenvolveste bem o sufrágio da gravidez. Considero até que devias de ter feito uma história mais centrada nisso, pois é a parte que denota mais entendimento do que escreves. Provavelmente terás algum background disso na tua vida, de alguma forma.

Eu compartilho de toda esta opinião da Inês...
Eu também não gostei muito da forma como escreveste. Faltou desenvolvimento, as coisas aconteciam, umas atrás das outras mas sem um único climax em toda a história. Parece que havia a necessidade constante de contar uma coisa para justificar outra.

Sou outro leitor a quem passou ao lado o sentimento que une os dois.

O que é o melhor foi mesmo a forma como conseguiste de forma extremamente positiva colocar a música nesta história.

Apesar de não gostar muito, só tenho de te dar os parabéns pois não é fácil escrever.

Acabei de ler agora. A forma como está escrito parece mais um ensaio, uma dissertação sobre um tema do que um texto literário. Mas pronto, é a tua forma de escrever.

O sentimento dos dois parece um bocado ambíguo... ao princípio parece uma paixoneta sem importância e , de repente, ganha uma força quase do nada...

Mas adorei o tema em si. A decisão do aborto porde ter sido a mais certa, mas não deixei de pensar que até podiam ter levado a gravidez adiante... E isto porquê.... Se me perguntarem por caras, eu digo que vi sempre a Fernanda Serrano e o Pedro Miguel Ramos... Esses levaram a gravidez ao fim e tiveram sorte... E era a terceira...

O final ficou em aberto... Não se sabe se ela recuperou, se conseguiram vencer a doença, voltar a engravidar... Mas dá-me a sensação que a ideia era passar a mensagem da grande cumplicidade/simbiose entre os dois... Talvez por isso, ache que essa tão forte ligação devia rter sido melhor fundamentada... Melhor explicada, sei lá... Uma relação meio banal e, de repente, uma ligação forte daquelas! :/

Mas gostei