Literatura

São escreveu:Sim, mas o que mais me recordo dessa fase é da sopa de peixe..

EDIT: Ah, é verdade, No Angel, sabes o que o próprio autor disse em 2009? Que o Tomás Noronha tinha a cara do Paulo Pires... Li isso há pouco e fartei-me de rir...

Sendo assim já se percebe que ele conquiste as mulheres todas  

Porquê? Por ter a cara do Paulo Pires?? Não... Tem que ter a do Pedro Lima... ... Mas aí é que tu te enganas... Achas que ele as conquista todas? Se aquilo n' O Último Segredo é uma conquista eu preferia ficar no celibato e abstinência a vida inteira... ... Grande Judas! Eheheheh... Tenho pena dele e tudo, coitado...

São escreveu:Porquê? Por ter a cara do Paulo Pires?? Não... Tem que ter a do Pedro Lima... ... Mas aí é que tu te enganas... Achas que ele as conquista todas? Se aquilo n' O Último Segredo é uma conquista eu preferia ficar no celibato e abstinência a vida inteira... ... Grande Judas! Eheheheh... Tenho pena dele e tudo, coitado...

Ahaha nesse caso era diferente, porque ela era a vilã e deu-lhe a volta

Ela era tipo femme fatale   

Pronto, no "Fúria Divina" também nunca a chega a conquistar... Vai galanteando, ela vai fazendo um certo charme, no fundo gosta (no sentido de gostar de ser elogiada, quem não gosta?), mas vai dizendo coisas do tipo "Seu malandro... Deixe.se disso" e coisas assim... Não dá bola... Depois na última página ele chega á festa que dão em homenagem para ali não sei a quê e está lá ela... Acompanhada de outra mulher... ... Dei uma gargalhada tão grande... Desculpa o spoiler...

São escreveu:Pronto, no "Fúria Divina" também nunca a chega a conquistar... Vai galanteando, ela vai fazendo um certo charme, no fundo gosta (no sentido de gostar de ser elogiada, quem não gosta?), mas vai dizendo coisas do tipo "Seu malandro... Deixe.se disso" e coisas assim... Não dá bola... Depois na última página ele chega á festa que dão em homenagem para ali não sei a quê e está lá ela... Acompanhada de outra mulher... ... Dei uma gargalhada tão grande... Desculpa o spoiler...

Não faz mal. De facto e irónico e deve ter sido muito engraçado  

Eu quero ler o Furia Divina *.*

É super engraçado, porque ele, à chegada pergunta logo por ela, dizem-lhe que sim, que ela está lá, claro, ele fica todo contente e... Voila! Ri tanto! pobre Tomás!

EDIT: Agora vou ler "Noite Sobre as Águas" do Ken Follett...

Eu nunca li nada do José R. dos Santos, mas se houvesse uma adaptação cinematográfica (pena é os custos, em PT não há apoio para produtos destes) o Paulo Pires e/ou o Filipe Duarte parecem-me ser quem encaixa melhor no perfil.

Bom, bom! O Tomás Noronha é o Pedro Lima e ponto final! Ah, e há que perder os patriotismos com a banda sonora, que tem que ser Aerosmith..

Bem, fora de brincadeiras, o JRS tem dois géneros de romance: estes da saga Tomás Noronha e o romance histórico, género do qual fazem parte "A Ilha das Trevas" , "A Filha do Capitão" , "A Vida Num Sopro" , "O Anjo Branco" e agora estes dois "O Homem de Constantinopla", que saiu em Setembro e "Um Milionário em Lisboa", que vai sair em Novembro...

Ora bem, eu consigo ver tanto o Paulo Pires como o Filipe Duarte como protagonistas desses romances históricos. Acho que o Paulo Pires daria um excelente Afonso d' "A Filha do Capitão" ou um Luís d' "A Vida Num Sopro"... E o Filipe Duarte também... Precisamente que os vejo mais com caras de personagens de época ou rurais.

O Tomás Noronha é um herói urbano dos nossos dias, logo, consigo ver mais a cara do Pedro Lima... Ou do Diogo Infante... Ou do Marco Delgado...

Mas se o autor vê a cara do Paulo Pires, ok, na boa! Pronto!

Eu confesso que muitas vezes já vi a cara do próprio JRS no Tomás... Só ao fim de algum tempo é que percebi porquê: tem a ver com a descrição dos gestos e das expressões da personagem... Obviamente que há certas acções e reacções que ele descreve como se fosse ele a tê-las, porque está de acordo com o Tomás... Logo, acaba por descrever a reacção que teria, a expressão, os gestos e daí eu, por vezes, ver a cara dele...

Joni Milk escreveu:Eu nunca li nada do José R. dos Santos, mas se houvesse uma adaptação cinematográfica (pena é os custos, em PT não há apoio para produtos destes) o Paulo Pires e/ou o Filipe Duarte parecem-me ser quem encaixa melhor no perfil.

Por acaso é pena que nenhum dos seus livros tenha sido adaptado ao cinema, e um pouco estranho, visto terem tido tanto sucesso comercial, nao so aqui em Portugal, como tambem noutros paises.

Ainda ontem vi uma noticia que o "Sei La" da Margarida Rbelo Pinto (que nao li) ia ser adaptado ao cinema.

Eu só consigo imaginar a cara do Tomás Noronha como o José Rodrigues dos Santos. Ponto. Um ator para fazer esse personagem? Só se fosse o João Paulo Rodrigues ou o Rui Unas A sério, o personagem é tão azeiteiro que não consigo imaginar atores selectos como o Paulo Pires ou o Pedro Lima a fazerem aquele gajo tão trapalhão.
Estou na pagina 400 da Mão do Diabo, estou a adorar as explicações sobre a crise europeia, mas a escrita continua a não me convencer, o JRS já fez muito melhor. Até os maus da fita têm conversas de cromos, não há nenhuma coerência nem credibilidade. E não percebo porque os protagonistas precisaram de ir a Barcelona se a única coisa que lá fazem foi ir à FNAC comprar um computador portátil, e o JRS pouco escreveu sobre a cidade. Enfim...

NF escreveu:Eu só consigo imaginar a cara do Tomás Noronha como o José Rodrigues dos Santos. Ponto. Um ator para fazer esse personagem? Só se fosse o João Paulo Rodrigues ou o Rui Unas :D:DA sério, o personagem é tão azeiteiro que não consigo imaginar atores selectos como o Paulo Pires ou o Pedro Lima a fazerem aquele gajo tão trapalhão. :D
Estou na pagina 400 da Mão do Diabo, estou a adorar as explicações sobre a crise europeia, mas a escrita continua a não me convencer, o JRS já fez muito melhor. Até os maus da fita têm conversas de cromos, não há nenhuma coerência nem credibilidade. E não percebo porque os protagonistas precisaram de ir a Barcelona se a única coisa que lá fazem foi ir à FNAC comprar um computador portátil, e o JRS pouco escreveu sobre a cidade. Enfim...

Nada a acrescentar pois se tu achas, é a tua opinião... Agora, dizeres que estás a "adorar (atenção que a palavra não está entre aspas) as explicações sobre a crise europeia" e a seguir dizeres que "não há nenhuma coerência nem credibilidade" é obra! É que nem de encomenda se tinha uma crítica tão coerente!

É assim, o Tomás, para quem não leu, é descrito como um homem alto, com olhos verdes, até tenho ideia de que é bem parecido, e não estou a ver a cara do Rui Unas nem do João Paulo Rodrigues, mas isso cada um tem a sua imaginação...

Eu vejo a cara do José Rodrigues dos Santos, muitas vezes no Tomás, no sentido que expliquei, não se se me fiz entender: a forma como ele descreve certos gestos da personagem. Por exemplo: estar a explicar alguma coisa a alguém e quando diz um número assinalá-lo com os dedos, até o zero feito com o polegar e o indicador, olhar com expressão preocupada para a pessoa e acentuar certas sílabas... A quem conhecemos essas características? ... Mas isso é normal, porque uma grande intenção dos livros dele é passar informação, de forma clara... É natural que ele a transmita como se fosse ele próprio a passar essa informação...

Lê o que eu escrevi novamente eu não pus aspas porque não estava minimamente a ser irónico. Ele explica muito bem as coisas e adoro a forma como o faz, quando falei na falta de coerência e credibilidade é nas conversas dos vilões, tal como não gosto da forma como a história foi conduzida.

As conversas dos vilões? :/ ... Não há coerência? Bem, eu não vou alongar-me muito porque pode dar a sensação de que estou a cuspir no prato em que comi, mas também dei o coiro e trabalhei bastante... Desde que trabalhei durante um ano numa Junta de Freguesia que noto muita verosimelhança naquelas conversas... Aliás, quando "A Mão do Diabo" saiu estava eu a trabalhar lá... Sabes, muitas vezes, os dirigentes pensam que os subordinados são parvos. Mais: que são surdos também... O pior é que a grande maioria do povo fica mesmo satisfeita com chafarizes e parques de merendas... Eles sabem disso... Enfim...

Os vilões do José Rodrigues dos Santos neste livro parecem saídos de um desenho animado, tal como o próprio Tomás Noronha. Há muita coisa que não gosto no livro, assim como há outras que gosto. Mas não vou prolongar a discussão, porque mesmo que ele escrevesse um livro com os refrões da Liliane Marise ias idolatrá-lo e defendê-lo com unhas e dentes até à morte.

Bem, vamos por partes:
1- Não me parece que o Tomás Noronha seja saído de um desenho animado, nem ele nem os maus da fita deste livro. Talvez estejam um bocadinho floreados, mas isto é um romance. Não um tratado sobre a crise.

2- Não me conheces mesmo. houve uma altura e que pensei que me conhecias, mas nunca conheceste. Se me conhecesses saberias que não idolatro ninguém e que acho a idolatria pouco saudável. Quem idolatra nem pode dizer que admira ou que gosta da pessoa, porque não lhe consegue ver os defeitos. E não ver os defeitos é muito mau, tanto para a pessoa que idolatra como para o que é idolatrado. Posso usar às vezes a palavra ídolo, porque não existe assim outra para designar uma pessoa que admiramos muito pelo seu trabalho.

Se me conhecesses saberias que, por exemplo, n' O Sétimo Selo eu encontrei várias gafes. Várias mesmo, não foi nem uma nem duas. Até lhe mandei um email a enumerá-las. Sim, porque eu não gosto de falar nas costas, antes de dizer à pessoa o que penso. Ele até agradeceu. Curiosamente, depois falei dessas gafes com outras pessoas e elas até acharam que, embora pouco provável, até era possível que aquelas situações acontecessem na vida real... Pensando bem, sabe-se lá? A partir do momento em que vejo mulheres fingirem gravidezes até perante os próprios maridos, pessoas que burlam de formas mirabolantes e outras coisas mais, reparo que impossível não era... Mas quando li, achei.

Nesse que estás a ler, A Mão do Diabo, nas páginas 378/379, o Tomás desliga o computador e, em seguida, manda um email para o Lar de Terceira Idade onde a mãe vive... Eu não sei mandar emails com o computador desligado e perguntei-lhe como é que o Tomás tinha feito isso. Ele agradeceu a chamada de atenção e disse que ia verificar a ver se ainda era possível corrigir isso em edições futuras. Quando li isso para o meu marido, ele até disse "Eh pah! Não sejas tão picuinhas. Subentende-se que voltou a ligar o computador!"... Pois, subentende-se, mas a operação de desligar é explicada ao pormenor e , em seguida só diz que mandou um email para o Lar...

Por isso, como vês, eu sei ver as falhas. Todos os escritores as cometem. Não há nenhum que as não cometa. São humanos. Agora... Se eu não acho que o Tomás Noronha seja tirado de um desenho animado, queres que diga que acho?

Já agora, se as dele são tiradas de desenho animado, não sei de onde são as do teu querido Dan Brown... LOOL

Comecei a ler este livro:

Murakami lê-se bem, mas os personagens dele são tão cromos OMG xD

Tenho uns quantos dele que gostava de ler. Devo confessar que só ouvi bem.

A escrita dele é um bocado tipo Kafka. Não desgosto mas não é o meu tipo. xD

Eu sinceramente não entendo qual é o teu estilo, mas ok...

Já alguém leu "Noite Sobre as Águas" do Ken Follett?

Inês S. escreveu:Tenho uns quantos dele que gostava de ler. Devo confessar que só ouvi bem.

Eu estou a gostar bastante, mas ainda so li os primeiros capitulos. A escrita dele cativa...

já li esse, já li todos do Murakami que tem na minha biblioteca. também não faz o meu género, mas o que gostei mais foi de longe o Kafka à beira mar

agora queria tanto ler o novo do Valter Hugo Mãe, é o único que não li dele :'( é o meu escritor português preferido a par com o José Luís Peixoto

stantans escreveu:já li esse, já li todos do Murakami que tem na minha biblioteca. também não faz o meu género, mas o que gostei mais foi de longe o Kafka à beira mar

Nao faz o teu genero, mas leste todos? Nao consigo perceber o.O

o que há para perceber? não adoro, mas lê-se bem. nunca sei o que trazer da biblioteca, quando encontro lá um autor que até se lê facilmente acabo por ler todos dele por falta de ideias. do Murakami li o Norwegian Wood, o Sputnik meu amor, o After Dark, o A sul da fronteira a oeste do sol e o Kafka à beira mar. depois fartei-me e nunca mais li nada dele.

já agora, o meu género são escritores sul americanos, como o Gabriel Garcia Marquez ou o Luis Sepulveda, alguma sugestão de um autor nessa onda para trazer quando for à biblioteca? estou agora a ler o "Vastas emoções e pensamentos imperfeitos" do Rubem Fonseca mas não estou a gostar muito

Eu acho que os escritores latino-americanos têm um ritmo eloquente,  entusiástico, que só eles conseguem... Não sei se é da Língua e depois, como as traduções são bem feitas, acaba por sair bem na Língua para que são traduzidos também... Não sei, sei que eles têm um ritmo que só eles conseguem

Já que gostas de escritores sul-americanos, já leste Laura Esquível? Eu li há pouco um dela e adorei. Não conhecia. E da Isabel Allende? Gostas?